Sábado, 31 de maio de 2025

Declaração de Maurício Maia traz atmosfera tensa ao PT

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• Atualizado 10 anos atrás.

Desde o início da semana, após declarações do candidato Maurício Maia (PT), que disputa uma cadeira na Assembleia Legislativa, o clima dentro do PT são-bentense não é dos melhores, especialmente entre os que ocupam cargos de confiança no governo municipal. O constrangimento está sendo causado justamente por Maia ter deixado escapar que a intenção da sigla é fortalecer-se para ter opção de um nome para disputar as eleições municipais com candidatura própria.

“Pegou muito mal dentro do PT. Temos uma aliança com o governo municipal e fechamos essa parceria para oito anos, estaremos juntos no apoio à reeleição do Fernando (Tureck/PMDB) se ele decidir pela candidatura em 2016”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico Jota Pierin. Quem está trabalhando mais fortemente visando apagar os incêndios é o presidente do partido, Airton Anhaia, que conversou com alguns correligionários sobre o assunto.

Segundo ele, teve uma conversa com o candidato e deixou claro que, quando ele (Maia) disse que o PT está praticamente decidido para 2016, não foi claro como o partido trabalha. “Trabalhamos para estarmos sempre prontos para as disputas dos pleitos, seja com candidatos ou nos apoios que fechamos. Para 2016, estamos preparados para trabalhar, mas sobre os apoios temos um histórico. Em 2004, o Tadeu trabalhou para chegar na Prefeitura, alcançando mais de 10 mil votos. Não chegamos, mas elegemos o vereador Luiz Carlos Pedrozo. No caminho, o então prefeito Fernando Mallon (PMDB) nos chamou dizendo que ele precisaria de um líder forte no parlamento. Foi uma batalha árdua até a decisão de apoio ao governo. Na eleição seguinte, o Magno Bollmann (PP) se elegeu. Veio outra discussão ferrenha para estudar o convite do governo para fazermos parte. Nas últimas eleições, como não poderia deixar de ser, houve outra batalha nas discussões para a coligação. Não foi unanimidade, mas acabamos fechando com o PMDB. Nunca teve unanimidade, sempre prevaleceu a maioria”, analisa.

Na Câmara

Uma das preocupações do presidente é fazer com que, pelo menos, uma cadeira seja ocupada por vereador do PT na próxima legislatura. Anhaia diz que muitas vezes se peca pelo excesso de sinceridade, mas na política as coisas precisam ser melhor avaliadas antes de tornar públicas. “Tenho certeza que nem o PSDB é unanimidade no governo, mas isso é coisa da política. O Maurício se equivocou totalmente ao dizer que o PT está decidido para 2016. Estamos trabalhando forte, mas a primeira opção é continuarmos juntos ao PMDB”, encerra.

Sobre o momento, destaca que o governo Tureck/Gesser conta com uma equipe composta por pessoas também do PT, que estão contentes com o governo conforme o desempenho de suas atribuições. “Estamos trabalhando sim para 2016 e estamos prontos para as eleições. Hoje, se o prefeito quisesse, ele poderia demitir todos os cargos de confiança do nosso partido. O PT não estaria morto, afinal, a vida segue. Por isso eu digo que estamos prontos. No entanto, queremos continuar na aliança. Conversei com o Maurício e deixei claro que precisamos estar mais fortes em 2016, crescer para o sucesso no pleito. Mas, em momento algum, podemos cogitar o lançamento de candidatura própria, o momento é de fortalecer a aliança para chegarmos juntos nas próximas eleições. Em 2016, estaremos com o PMDB, isso está certo. Só se alguma coisa extraordinária acontecer até a campanha”, segue.

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