De 40°C a -17°C, zagueiro são-bentense Guti fala de adaptação na Europa

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• Atualizado 9 anos atrás.

Depois de três semanas de férias no município, o zagueiro são-bentense Guti já está de volta a Polônia, e retomou nesta semana os treinamentos no Jagiellonia Białystok, de olho na temporada 2016/2017. Porém, antes de embarcar para a Europa, o defensor esteve no jornal A Gazeta para falar das suas experiências nos primeiros seis meses atuando no futebol polonês.

Ele lembra que tudo aconteceu muito rápido. O interesse do clube polonês surgiu nos primeiros dias do ano, e dez dias depois ele já havia embarcado para Białystok, cidade com pouco menos de 300 mil habitantes. Logo de cara, Guti sentiu a diferença do clima, já que deixou o verão de Joinville para pegar o rígido inverno polonês. “Em Joinville estava quase 40°C, e nos primeiros dias cheguei a enfrentar um frio de -17°C na Polônia”, conta.

Ele chegou no país europeu no dia 15 de janeiro, e dias depois embarcou com o Jagiellonia para a Turquia, para realizar uma inter-temporada. Após um mês de treinos em território turco, retornou para a Polônia, e logo ganhou a companhia de sua noiva e sua filha pequena, que se juntaram a ele para morar na Europa. Sua mãe também foi junto, para ajudar na mudança e na adaptação.

Titularidade
Guti conta que começou jogando como titular, passou algumas partidas no banco de reserva e logo retomou a titularidade, seguindo entre os 11 até o fim da temporada. “Tem coisas que o treinador queria que eu fizesse lá que eu não tinha costume de fazer no Brasil, então tive que perder os vícios para me adaptar ao estilo de jogo”, explica.

Apesar de não ter brasileiros ou latino-americanos no time, o grupo de jogadores do Jagiellonia conta com um atleta português, o meia-atacante Alvaro, que acabou se tornando o principal aliado de Guti no time. “Ele me ajudou muito, já conhecia como tudo funcionava, como era o treinador, então isso facilitou no começo”, destaca.

Contrato e futuro

Feliz com a escolha que teve em sua carreira, Guti relata que tem mais três anos e meio de contrato com o clube polonês, e ainda espera evoluir muito na atual casa, para depois alçar voos mais altos. “O meu intuito é aprender mais, me adaptar melhor ainda, seguir jogando e depois partir para um centro maior”, diz, citando a Itália e a Alemanha como exemplos de países ideais para a sequência da sua carreira.

Guti conta que, apesar do treinador falar inglês, a preleção e a palestra antes da partida são sempre realizadas em polonês. “Como jogo atrás, preciso entender o que o treinador quer das outras pessoas, para poder cobrar e ajudar. O que é direcionado a mim é em inglês, mas ao outro zagueiro não, então tenho que perguntar para entender e ajudar”, diz, contando que apesar da grande dificuldade com a língua, ele já compreende o básico para conseguir se comunicar com os companheiros dentro de campo.

No jornal impresso desta quinta-feira (9), ele fala sobre a campanha da equipe no Campeonato Polonês e o estilo de jogo. Guti ainda comenta sobre seu antigo clube, o Joinville.

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