“Uma atitude infantil”. Assim o comandante interino do Corpo de Bombeiros de São Bento do Sul, tenente Edmilson Duffeck, define mais um trote passado na corporação. “São pessoas mal intencionadas”, diz.
Foi na semana passada, quarta-feira, por volta das 20 horas. Uma ligação ao número 193 relatava um incêndio na localidade de Fundão. Foram mobilizados dois veículos e cinco profissionais para atender à suposta ocorrência. Chegando ao local, os bombeiros verificaram que tratava-se de uma falsa comunicação. A ligação telefônica gerou uma série de situações. Os equipamentos de combate a incêndio foram devidamente deixados de prontidão, a ocorrência foi gerada no sistema, o caminhão e a ambulância tiveram que soar seus alarmes para transitar, pois, a princípio, a ligação apontava para um caso de urgência.
Punição
Segundo o artigo 41 do Código Penal, quem efetua um falso alarme está sujeito a uma pena de até seis meses de prisão simples.
Consciência
O comandante do Corpo de Bombeiros ressalta que, apesar do trote da semana passada, de maneira geral as pessoas estão mais conscientes. “Os casos diminuíram bastante”, diz.
“Além disso, se alguém realmente precisasse de atendimento naquele momento, poderia enfrentar problemas”, prossegue Edmilson. Entre tais situações poderiam estar atendimentos pré-hospitalares decorrentes de casos como problemas clínicos, traumas ou acidentes de trânsito. O tenente conta que, normalmente, quando se trata de um trote, quem efetua a ligação encena uma série de situações. “Geralmente as pessoas ligam desesperadas e fazem um drama”, explica. Todas as ligações efetuadas à central de operações do Corpo de Bombeiros são gravadas, lembra o tenente.