Sábado, 24 de maio de 2025

Coordenadora do Colégio São José critica decreto de desapropriação em Rio Negrinho

Decreto prevê a desapropriação do prédio da instituição para implantação de uma escola pública
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• Atualizado 5 horas atrás.

A coordenadora do colégio usou a tribuna popular da Câmara de Vereadores de Rio Negrinho para criticar o decreto (Foto: Arquivo / A Gazeta)

A coordenadora pedagógica do Colégio São José, professora Patricia Berkenbrok Valandro, usou a tribuna popular da Câmara de Vereadores de Rio Negrinho nesta segunda-feira (19) para criticar o decreto do prefeito Caio Treml (PL), que prevê a desapropriação do prédio da instituição para implantação de uma escola pública. Segundo ela, o colégio, que completa 68 anos, vive um momento de crescimento e não foi incluído em qualquer diálogo sobre a decisão.

Patricia afirmou que chegou a entregar uma carta ao prefeito em fevereiro, logo após a publicação do decreto, mas nunca obteve resposta. A professora também lembrou que Treml e o presidente da Câmara, Rodrigo “Dido” dos Santos (PL), foram alunos da instituição, e questionou a falta de consideração com a comunidade escolar. Ela ainda se dirigiu diretamente a ambos, perguntando se os ensinamentos recebidos na escola não foram suficientes para refletirem sobre o impacto da medida.

Pedindo ainda para que sua carta tenha um retorno da prefeitura. “Para tudo existe o diálogo, palavra essa que acredito não fazer mais parte de suas vidas depois de terem assumido a segunda gestão. Acredito que deve haver diálogo e respeito, principalmente às pessoas mais velhas, no caso eu, que merecem uma simples resposta ou um breve retorno”, lamenta.

A coordenadora também levantou dúvidas sobre o futuro dos profissionais que atuam na instituição e o destino das crianças do berçário e da educação infantil, já que o projeto da Prefeitura prevê uma escola voltada ao ensino fundamental. Segundo ela, o colégio vem demonstrando recuperação e crescimento, com aumento nas matrículas ao longo do último ano.

Além disso, questionou a importância da escola para o município. “Será que administração municipal não percebe que Rio Negrinho merece mais de uma escola particular. Quando existe um lugar no nosso município para essa concorrência que só nos torna melhores, pois sabemos que não seremos únicos e não nos acomodaremos em fazer sempre o mesmo.”

Por fim, Patricia questionou se Rio Negrinho deve limitar o número de escolas particulares, lembrando que hoje existem apenas duas na cidade. Ela pediu que o poder público respeite a história e o papel do Colégio São José na educação local. “Deixem nossa cidade ter nosso colégio, que não está à venda”, concluiu.


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