Cerca de 500 novas ligações devem ser beneficiadas com esgoto tratado a partir das próximas semanas, com a conclusão da Estação Elevatória do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae). A elevatória vai interligar o subsistema da bacia 3, que abrange o rio São Bento. As obras são fruto de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES. O investimento total é de R$ 10 milhões.
Também nesta semana, o Samae obteve a renovação da licença ambiental junto à Fundação do Meio Ambiente (Fatma) para a operação da Estação de Tratamento de Esgoto do bairro Cruzeiro, que recebe o esgoto vindo da sub-bacia 3. “Foi uma luta bastante acirrada, mas agora vamos concluir a obra dessa sub-bacia para dar funcionalidade a tudo que já foi implantado”, frisa o presidente do Samae, Osmar Telma. A renovação da licença é condicionante para a liberação do saldo do contrato da Prefeitura com o BNDES.
De acordo com a diretora técnica do Samae, Ivana Aparecida Pereira, em um primeiro momento, as pessoas que serão beneficiadas com as ligações serão notificadas da disponibilidade do serviço. “O Samae enviará correspondências para todos os moradores sobre quem pode realizar a conexão com a rede”, explica. “Portanto, não será necessário que os moradores procurem a autarquia, pois eles serão informados”, completa.
LIGAÇÃO
Os moradores terão 60 dias após a notificação para se ligar à rede coletora. “É importante salientar também que as ligações são somente para o esgoto proveniente de cozinhas, banheiros e lavanderias das residências, não águas pluviais”, lembra Ivana. “O Samae inclusive já tem um levantamento sobre as possíveis ligações e, consequentemente, sobre residências que serão atendidas com o serviço”, frisa o assessor de Gabinete Osvalcir Peters.
Para concluir os trabalhos na sub-bacia 3, o Samae realiza ainda em dezembro a licitação para a implantação de trechos restantes de rede coletora, interceptor e construção de elevatória de pequeno porte. “E para 2015 o Samae pretende dar continuidade aos projetos de esgoto nas sub-bacias 1 e 2, que envolvem a área central e que são oriundos de um recurso a fundo perdido no valor de R$ 12 milhões”, finaliza Peters.