Com mais de 57 anos de história, churrascaria se torna ponto de memória e homenagem em Campo Alegre

Projeto leva nome de personalidades às mesas do restaurante

• Atualizado 2 horas atrás.

Ernesto Larsen mostra os detalhes da "mesa da família" (Foto: Christian Hacke / A Gazeta)

Em atividade há mais de 57 anos, a Churrascaria Egon, localizada na entrada de Campo Alegre, é uma referência quando o assunto é a comida típica da cidade, como a carne de ovelha. Além disso, o local é um ponto de visitação por ter um pequeno museu contando parte da história do estabelecimento na cidade. Recentemente, a administração da churrascaria ainda decidiu homenagear algumas figuras ilustres do município ao dar nome às mesas do local.

Ernesto Larsen, proprietário do restaurante, conta que a ideia surgiu como forma de resgatar a história de alguns personagens que fizeram parte da trajetória do estabelecimento. “A gente vê ruas e prédios com essas homenagens, então pensamos em fazer essas mesas. Só chegamos aqui graças à essas pessoas, então é uma forma da história não morrer”, explicou.

O projeto ainda está em andamento, mas já é possível ver algumas placas, como a mesa do tio Paulo Balatka, do irmão Hermes Larsen, do ex-vice-prefeito e amigo Sebastião Kons, do tio Rolf Pfeiffer e da mesa da família, decorada com itens pertencentes à família proprietária do local. “Essa toalha foi minha mãe que bordou, usávamos na nossa casa. Por isso chamamos de mesa da família”, explicou Ernesto.

Já o canto da cachaça recebe o nome do amigo Albino Telma, grande freguês da família. “Um senhorzinho muito educado que sempre trazia as madeirinhas, como o sassafrás, para a gente por na cachaça. Aí deixei essa mesa de aperitivo no nome dele”, conta Larsen. “Vem também a mesa do senhor Mário Kormann, o primeiro médico e nosso primeiro cliente em Campo Alegre”, completou.

Itens históricos
Além das placas com nomes de personalidades locais, o estabelecimento conta com itens históricos, como uma máquina de escrever, discos de vinil, louças utilizadas pela família e muito mais. “A gente trabalha sempre com muita história. As louças eram da época da minha mãe, o quadro era da minha oma. A pessoa está almoçando aqui, além da comida ela pode recordar um pouco da história. Aqui já tem gente que veio o pai, vem o filho e está vindo o neto também”, concluiu Ernesto.


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