Segunda-feira, 9 de junho de 2025

Colombo diz que não haverá “retaliação” à região por resposta nas urnas

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• Atualizado 10 anos atrás.

O governador Raimundo Colombo (PSD) recebeu a equipe de A Gazeta no início da tarde de ontem. Ele reconheceu que seu primeiro governo ficou mais longe do Planalto Norte, e, com isso, a reposta dos moradores de São Bento do Sul e Campo Alegre veio nas urnas – em ambas as cidades ele foi superado pelo candidato Paulo Bauer (PSDB).

Entretanto, o governador afirma que isso não vai alterar o seu modo de olhar a região. “Para mim, a eleição terminou quando fecharam as urnas. Teremos um governo de muita realização e podem ter certeza que não vamos abandonar nenhuma região”, declarou.

Roberto Grant

Questionado sobre a situação do mobiliário para o Centro de Eventos do Colégio Roberto Grant, Colombo ligou imediatamente para o secretário de Educação, Eduardo Dechamps. Em entrevista no final de 2013, o governador informou que estava sendo licitada a aquisição dos móveis, mas que até agora não foi resolvido. Por telefone, Dechamps disse que a licitação para o mobiliário foi feita, mas que o material comprado era incompatível com o local. “Foi comprado o material conforme o layout repassado pela Secretaria Regional de Mafra. Mas quando o material veio se observou que não era compatível com o local indicado, foi um lapso da Regional”, informou Dechamps. Conforme o secretário de Educação, os móveis estão sendo comprados por meio de outra concorrência pública e a intenção é encaminhar para São Bento antes do início das aulas de 2015.

Um governo mais técnico

Durante entrevista, Colombo deixou claro que teve dificuldades no início dos trabalhos e não fazia ideia que iria enfrentar as dificuldades que teve pelo caminho. “Pessoalmente vivo um momento diferente de quatro anos atrás. Eu não conhecia os problemas do governo e da maioria das cidades. A gente aceita os argumentos dos outros quando não tem os próprios. Hoje não, a equipe será mais técnica. Vamos valorizar a classe política como temos feito com os repasses do Fundam onde repassamos mais de R$ 600 milhões para os municípios independente dos partidos que administram”, destacou.

Sobre as secretarias regionais, o governador deixou claro que vai mudar o modelo de atuação delas e que não vai mais primar apenas pelas questões políticas, mas técnicas. A partir de 2015 passam a agir como uma Agência de Desenvolvimento Regional, recebendo mais incumbências de funcionalidade e reduzindo cargos como do diretor geral. Além disso, os contratados para as gerências, como na agricultura e educação, serão pessoas com capacidade e formação técnica. “Vamos mudar essa questão levando para esses cargos agentes técnicos. Temos que contar com pessoas que de fato tenham conhecimento técnico da área que estão atuando”, informou. Quanto aos nomes dos secretários, disse que não está preocupado com isso no momento e que somente em janeiro vai verificar de perto cada situação.

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