Há exatos 5 anos, no dia 31 de janeiro de 2017, policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (COPE) da Polícia Civil chegaram em Piên logo pela manhã, para a maior operação policial que o pequeno município já vivenciou. Naquela data, foram presos o ex-prefeito Gilberto Dranka, o ex-presidente da Câmara, Leonides Maahs, e Orvandir Pedrini.
A investigação apontou o envolvimento deles nos assassinatos do prefeito eleito em 2016, Loir Dreveck, e do técnico de segurança no trabalho Genésio Almeida. Os crimes ocorreram em dezembro de 2016, na rodovia que liga Piên a São Bento do Sul. No momento, os acusados estão em liberdade e aguardam o julgamento, marcado para 2022.
A imagem da prisão de Dranka foi marcante e virou notícia em televisões e sites nacionais. Gilberto foi filmado pelos policiais saindo de um esconderijo no forro de sua casa, no Centro de Piên. A força-tarefa na cidade deixou a população em estado de choque com a acusação dos nomes envolvidos na trama criminosa.
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Motivação do crime
Loir Dreveck foi eleito com o apoio de Dranka, o qual governava o município em seu segundo mandato consecutivo. As investigações apontam que ele foi assassinado por não concordar com a distribuição de cargos políticos na administração municipal. Loir nem chegou a assumir o cargo. Dranka e Leonides são acusados de serem os mandantes do crime.
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R$ 10 mil e um carro
Conforme a investigação, a morte teve um custo de R$ 10 mil em dinheiro e mais um veículo Gol, entregues para o acusado de ser o atirador, Amilton Padilha, que no dia 31 de janeiro de 2017 já encontrava-se preso, mas por conta do envolvimento em outro crime. Ele desferiu vários tiros quando Loir trafegava em um veículo oficial da Prefeitura com sua esposa e duas filhas, na proximidades do antigo Posto Fiscal de Fragosos.
Já Genésio de Almeida foi morto semanas antes, próximo ao trevo de Trigolândia. As investigações apontam que Genésio foi confundido com Loir, por ter fisionomia parecida e estar em um carro com as mesmas características.
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