Uma criança canoinhense de três anos de idade precisou ser transferida para Brusque devido às complicações causadas pela Influenza A. E uma puérpera (mulher que deu à luz há menos de 45 dias) está hospitalizada em Canoinhas, em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ambas não receberam vacina contra a gripe.
A influenza é uma doença respiratória viral aguda causada por vírus influenza dos tipos A, B e C. Ela é transmitida através de gotículas e secreções respiratórias. “Os casos graves podem ser evitados com a vacina que está disponível gratuitamente nos postos de saúde”, lembra a secretária de Saúde, Francieli da Costa Colla.
Dentre os três tipos de influenza, a influenza A é a forma mais grave da gripe, responsável por grande pandemia e epidemias. “Santa Catarina segue em alerta para a falta de leitos de UTI com o crescimento de casos graves de doenças respiratórias. Canoinhas também não tem leito disponível”, alerta a secretária.
A taxa da ocupação da nossa região, segundo o Centro de Informações Estratégicas para a Gestão do SUS de Santa Catarina (Cieges/SC) é de 99%. Apenas a região sul do estado estava com taxa de ocupação inferior a 90% na manhã desta quinta-feira, 12.
A unidade de saúde Central ficará aberta, na próxima semana (segunda, terça e quarta), até as 19h, para quem tiver dificuldade com horário. Em Canoinhas, apenas 43,14% do público mais vulnerável à doença (crianças, idosos e gestantes) tomaram a vacina.
Vacina
A vacina contra a gripe está disponível para todas as pessoas acima de 6 meses de vida.
A dose disponível na rede pública é a trivalente, protegendo contra os principais vírus influenza em circulação no Brasil, que são influenza A (H1N1), influenza A (H3N2) e influenza B. Crianças que vão receber a vacina pela primeira vez devem tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias.
O imunizante demora de duas a três semanas após a aplicação para conferir a proteção adequada. O principal objetivo da vacinação é reduzir os sintomas da doença, especialmente na população mais vulnerável que pode evoluir para formas graves e morrer em decorrência da gripe. Em 2025, mais de 100 pessoas já morreram por causa da gripe em Santa Catarina.
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