Em alusão ao Dia Mundial do Autismo, celebrado nesta quarta-feira (2), a Associação Municipal dos Pais e Amigos dos Autistas de Rio Negrinho (AMAr) promove neste sábado (5) a terceira edição da “Caminhada Azul”. A iniciativa terá concentração e saída do estacionamento do Banco do Brasil, a partir das 14 horas. “Neste ano faremos a nossa caminhada com a participação das famílias e das nossas crianças, juntamente com os apoiadores da causa que são os Amigos dos Autistas”, explica a presidente Jaqueline Pires Fernandes.
Ainda segundo ela, a associação também vem se preparando para mais uma Feijoada da AMAr, em parceria com o Clube Expresso 25. “Esse já é nosso evento anual com eles que abraçaram nossa causa e sempre estão presentes em todos nossos eventos”, cita. De acordo com Jaqueline, a expectativa é comercializar em torno de 500 pratos. “Acredito que será uma quantidade boa para a gente vender, por isso vamos trabalhar com essa quantidade”, enfatiza.
A exemplo das edições anteriores, a feijoada acontecerá novamente junto a Igreja São João Batista, no bairro Quitandinha, com início às 11 horas. O prato está sendo vendido a R$ 50 e as reservas podem ser feitas junto as redes sociais da AMAr, em @amarrionegrinho.
Manutenção de terapias
Os recursos a serem obtidos com a feijoada serão destinados para a manutenção das terapias oferecidas pela AMAr para as crianças diagnosticadas com autismo. Atualmente, segundo Jaqueline, a entidade atende 62 crianças na associação que funciona junto a Rodoviária de Rio Negrinho. “A gente paga por terapia e o único valor que temos de forma fixa para ajudar com os atendimentos das crianças é através do convênio que temos com a Secretaria de Saúde do município, e que corresponde a R$ 20 por atendimento”, destaca.
“A gente tem esse convênio com o município, mas o que falta para pagarmos para as terapeutas, e são três terapeutas que a gente tem, esse valor pagamos com o dinheiro da conta da associação. Então é um valor que todo mês sai da nossa conta e a gente pretende, com certeza, fazer essa manutenção do nosso trabalho, a gente pretende pagar tranquilamente as terapias das crianças, que é o nosso custo maior”, completa a presidente.
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