A varredura pelo interior com o objetivo de encontrar Lamya Selenica, 62 anos, iniciou nesta quarta-feira (19) com o auxílio de apenas um cão de buscas. Isso ocorre porque a cadela Zara foi picada por uma cobra durante a operação, na tarde de terça-feira (18). Apesar do susto, ela está bem. O soro antiofídico já foi administrado no local e o animal foi encaminhado para uma clínica veterinária de São Bento do Sul, onde se recupera.
As buscas retornaram nesta quarta-feira com o apoio de um cão de buscas de Porto União. Apesar de todo o esforço do Corpo de Bombeiros da região, Lamya ainda não foi localizada. O tenente João Ricardo Prochmann explicou que os trabalhos se concentram em Campo Alegre, sempre tomando como base os locais onde os Bombeiros têm certeza que ela passou, como onde foi encontrada a sua bolsa e onde ela foi avistada por câmeras de segurança.
“Todos os locais já foram batidos mais de uma vez. A experiência e a teoria mostram que pessoas com Alzheimer são encontradas em um raio de até dois quilômetros de onde foram vistas pela última vez. Então continuamos as buscas para ter certeza que todos os locais próximo de onde a gente sabe que ela passou foram verificados, para serem descartados e tenhamos certeza que ela não está mais desaparecida e sim tomou um rumo incerto”, explica o tenente Prochmann.
Qualquer informação pode ser repassada para os números 193 ou 190.
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Relembre o caso
Os bombeiros estão à procura de Lamya desde as 23h20 de quinta-feira, dia 13, cerca de 30 horas após o desaparecimento, quando foram acionados. Lamya é israelense, e não fala português, somente inglês e árabe. Ela é diabética e sofre de Alzheimer. A mulher tem cabelos escuros, pele clara, e vestia uma blusa vermelha e um vestido marro com azul, além de calça preta longa.
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