A União Ciclística Internacional (UCI) divulgou na terça-feira (22) a primeira atualização do ano do seu ranking de mountain bike. A notícia não poderia ser melhor para o são-bentense Ricardo Pscheidt. Como o Brasil encontra-se na 12ª colocação entre as nações, o País teria direito, neste momento, a dois representantes nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, entre 5 e 21 de agosto.
Entre as nações
Os cinco primeiros países no ranking das nações terão direito a três vagas nos Jogos Rio 2016. Do 6º ao 13º lugares serão duas vagas, enquanto do 14º ao 23º haverá uma vaga para cada País. Com os 3.049 pontos no ranking olímpico, de maio de 2014 até o momento, o Brasil garante momentaneamente a 12ª colocação, com 53 pontos de diferença sobre a África do Sul (13ª do ranking), e 90 pontos a mais que a Eslováquia (14ª). O ciclo olímpico compreende o período de competições entre 25 de maio de 2014 a 25 de maio de 2016.
Próxima disputa
A próxima disputa de Pscheidt, valendo pontos para o ranking olímpico, é o Campeonato Pan-Americano de Mountain Bike XCO (Cross Country), na província de Catamarca, na Argentina. O torneio acontece entre 30 de março e 3 de abril. O são-bentense foi convocado para a Seleção Brasileira de Mountain Bike no último dia 15, pelo Departamento de Alto Rendimento da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC).
Caso o Brasil permaneça nesta colocação (ou avance), Pscheidt disputará a segunda vaga olímpica com Rubinho Valeriano, de Monte Santo de Minas/MG. Henrique Avancini, de Petrópolis/RJ, já está classificado, devido à vantagem de pontuação que tem no ranking da UCI. O Brasil tem uma vaga garantida por ser País-sede das Olimpíadas.
Para Pscheidt (Trek/Shimano), o sonho de disputar sua primeira Olimpíada volta a ganhar força. O são-bentense soma 686 pontos, na terceira colocação do ranking olímpico, que contabiliza resultados entre maio de 2014 até o momento. São 46 pontos a menos que seu concorrente direto, Rubinho, que tem 732. Essa diferença já chegou a ser de 126 pontos, porém. “Ainda é difícil (conseguir a vaga), mas vou acreditar até o último dia. O Rubinho é um atleta muito forte, não à toa representou o Brasil nos dois últimos Jogos Olímpicos”, ressaltou o atleta de São Bento do Sul. “Mas, de qualquer forma, os recentes resultados aumentaram as minhas chances e mostraram que é possível chegar lá”, destacou.