Um profissional que está sempre ao lado da população nos momentos de dificuldade. Assim pode ser definido o bombeiro, cuja função primordial é a de salvar vidas e ajudar sempre no que for preciso. Além disso, ele ainda aflora o imaginário infantil, pois as crianças os veem como verdadeiros heróis da vida real.
E, há mais de 27 anos servindo a comunidade como bombeiro, o agora sargento Hodzney Nogueira, 46 anos, tem mais da metade da sua vida dedicada ao próximo. Recentemente, o bombeiro foi promovido pelo tempo de serviço prestado à corporação. Agora, ele segue atuando na corporação e conta que já se prepara para se desligar do ofício que há tantos anos tem se dedicado. “Foi um ciclo que se encerrou, agora devo ir para a reserva e encaminhar minha aposentadoria”, diz.
Em breve, o descanso
Para o futuro próximo, a ordem do momento é descansar e priorizar a família e a sua saúde. Casado e pai de dois filhos, Nogueira conta que pretende passar mais tempo em casa, depois de tantos anos dedicados ao corpo de bombeiro.
Com o tempo, o bombeiro diz que ainda irá pensar qual rumo dar para o seu futuro, e inclusive não descarta um retorno para a corporação – para atuar no administrativo – através do Corpo Temporário de Inativos da Segurança Pública (CTISP).
Nogueira destaca que para ingressar no corpo de bombeiros, o interessado deve participar de um concurso – que ocorre esporadicamente – ter mais de 18 anos e menos de 29, curso superior completo e ainda ser livre do serviço militar, no caso dos homens. Ele incentiva quem tem o sonho de ser bombeiro, e exalta a profissão. “Esse é o trabalho mais gratificante do mundo, poder servir ao próximo, poder prestar auxílio e conseguir minimizar a dor das famílias, não tem preço”, encerra.
O bombeiro conta que muita coisa mudou nesses mais de 27 anos que atua na corporação, e relata uma das diferenças sentidas com a passagem do tempo. “No início havia um grande efetivo de profissionais, mas uma estrutura de materiais e veículos ultrapassada”, diz, e prossegue. “Hoje em dia existem menos pessoas atuando, mas em termos de equipamento e material a estrutura é de primeiro mundo”, conta.
Outra diferença sentida com a passagem do tempo faz menção ao perfil dos profissionais que atuam na área. “Com a obrigatoriedade do ensino superior para prestar concurso, mudou um pouco as características dos bombeiros, que antes eram profissionais mais brutos e agora são pessoas com muito mais conhecimento técnico”, explica.
Em todos os anos que já atuou como bombeiro, Nogueira relata ter passado por tudo que um profissional da área pode enfrentar, como incêndios, acidentes, enchentes, deslizamentos, buscas terrestres, entre outros, sem nunca perder a paixão pela profissão. “Sou apaixonado pelo que faço”, disse, lembrando que seu perfil nunca foi de ficar sentado dentro de um escritório. “Sempre gostei de atuar no caminhão, indo à campo”, conta.
