Novamente a força das águas deixou estragos na Avenida Nereu Ramos. O trecho da rua próximo ao supermercado Empório Vó Lice segue interditado depois da boca de lobo ter estourado mais uma vez, por conta das fortes chuvas que atingiram o município recentemente.
O secretário de Obras Osmar Telma lembra que essa situação já é antiga no município. “A cada chuva, o bueiro estoura e interrompe o trânsito, é um problema crônico”, diz. Ele explica que isso ocorre porque existe um encontro de dois rios próximo ao local, um que vem das proximidades do Bandeirantes e outro do Hotel Stelter. “As águas se encontram antes de chegar até a tampa de concreto e represam no local. Devido a força das águas, a tampa − que é extremamente pesada − chega a levantar, e o asfalto estoura, por isso que sempre ocorre essa situação”, explica.
Solução
Para solucionar de vez esse problema, que se arrasta ao longo dos anos, o secretário comenta que será realizado um projeto para dar um escoamento correto a essa água acumulada. “Queremos desenvolver um estudo para ver se fazemos uma tubulação paralela, uma galeria, enfim, alguma coisa maior para suportar a quantidade de água que vem nos dias de muita chuva”, relata.
Telma ainda explica que não existe outro problema no local − afundamento do chão, por exemplo −, apenas a questão da força da água. Para resolver esse assunto, ele explica que já houve uma primeira conversa entre as secretarias de Obras, Planejamento e o prefeito Fernando Tureck.
Sobre uma melhoria paliativa, Telma comenta que o objetivo agora é fazer uma obra maior para resolver essa situação integralmente. “Para fazer um remendo, leva um dia, e, se na semana que vem vier chuva, irá arrebentar tudo de novo. Então vamos esperar esse estudo para ver o que tem que ser feito, para resolver de vez esse problema”, explica.
Prazo
O secretário de Planejamento Cássio Zschoerper destaca que ainda nesta semana será realizado um levantamento para verificar a situação da tubulação próxima ao local. Depois que for descoberto o ponto exato do encontro das águas dos rios – que acabam escoando no bueiro –, será analisada a questão.
Zschoerper destaca ainda que, só a partir desse estudo, é que será possível determinar um prazo de execução da obra e também a maneira que ela será realizada. “Pode ser um problema que se segue ao longo da tubulação, como pode ser apenas um trecho dele trancado; então, a partir desse estudo, iremos trabalhar no concerto do local”, explica.
