Segunda-feira, 9 de junho de 2025

Autorização da Fatma garante mais 40 anos de vida ao Britador Fragosos

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• Atualizado 10 anos atrás.

A pedreira de Fragosos, também conhecida como “britador”, será ampliada. Localizada no distrito de Fragosos, em Campo Alegre, nas proximidades da divisa com o bairro Mato Preto, em São Bento do Sul, a pedreira funciona há cerca de 30 anos. Em dezembro, após quatro anos aguardando, a empresa recebeu a autorização de corte de vegetação da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma) em 7 hectares, ou 70 mil metros quadrados. Incluindo-se os setores já minerados, a pedreira passará a ter aproximadamente 190 mil metros quadrados de área.

Conforme o sócio-administrador Nilso Wiggers, o material atualmente existente para extração está praticamente no limite. Quando a nova área puder ser explorada, haverá material para mais 40 anos de atividades, segundo Nilso. Atualmente, o britador conta com 20 funcionários.

Basicamente, a atividade da empresa consiste na extração de rochas para concreto e asfalto. O material oriundo do local, ressalta o sócio-administrador, já foi utilizado em grandes obras viárias na região, como na então SC-301 (hoje 418), na SC-112 (Volta Grande) e na BR-280 (em Corupá), por exemplo.

Pastagem e mata secundária

A área da pedreira está situada em local que desde os anos 1980 já servia para extração de rocha, onde a vegetação natural foi suprimida e substituída por campos de pastagens e por locais que, hoje, contêm vegetação secundária.

Impacto e compensação
O Estudo de Impacto Ambiental (EIA), uma exigência da lei, aponta que é mais viável continuar as atividades no local do que abrir uma pedreira em outro ambiente, o que poderia provocar maiores danos ambientalmente falando. “O corte da vegetação fica condicionado à compensação ambiental na forma de destinação de área equivalente à extensão da área desmatada, com as mesmas características ecológicas, na mesma bacia hidrográfica do rio Negrinho”, revela o EIA. O estudo aponta a necessidade de “controle rígido e metodologias adequadas de extração” no local.

O relatório aponta que a atividade atual interfere pouco na qualidade da água, sugerindo monitoramentos constantes, porém. Devido ao reduzido número de espécies registradas no local para realização do EIA, o próprio relatório sugere que os ruídos da atividade extrativa estariam interferindo na presença da fauna local. O estudo revela que os ruídos – inclusive das detonações – e a poeira gerada pela atividade não são significativos para a comunidade que vive na região, mesmo porque a casa mais próxima está localizada a 500 metros. Moradores locais registraram, aos profissionais que fizeram o EIA, que há alguns anos o incômodo com o barulho das detonações era bem maior, mas foi diminuindo com o passar do tempo.

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