Atuando há 20 anos na área, alpinista realiza troca de lâmpadas a 50 Metros na Igreja Matriz

Antonio de Oliveira fez a troca de lâmpadas nas torres da Igreja Matriz

• Atualizado 3 meses atrás.

 

Quem olhou para as torres da Igreja Matriz Puríssimo Coração de Maria nos últimos dias pode ter avistado o alpinista industrial Antonio de Oliveira. Ele estava realizando a troca de duas lâmpadas, serviço a 50 metros de altura e que requer muita habilidade, experiência e rigoroso cumprimento das normas de segurança. Veterano, há muitos anos ele contribui para a manutenção e conservação do principal cartão postal da cidade.

Antonio começou a atuar na área há 20 anos. Antes disso, trabalhou numa transportadora, até mudar de ramo radicalmente. Primeiramente, ele se aventurou no rapel, mas percebeu que a prática, em si, não era lucrativa. Por isso, decidiu executar outros serviços. Na matriz, por exemplo, começou ajudando a decorar a igreja com mangueiras de led, depois passou a fazer mais trabalhos e a expandir suas experiências, consolidando a sua carreira.

“Se você estiver equipado, com os acessórios adequados, não é tão perigoso, embora o alpinismo industrial sempre tenha um risco”, comenta o profissional. O desafio é chegar em lugares onde as pessoas não têm acesso, mas, para isso é preciso muito preparo físico. “Muitos podem ver só como uma troca de lâmpada, só que não é. Tem toda uma conjuntura”, explica, lembrando da necessidade de tomar decisões rápidas e ter planos para lidar com possíveis situações de emergência.

Quem observa Antonio em ação, com toda a sua confiança, acha que ele não tem mais medo. No entanto, o que distingue é a sua capacidade de enfrentar o trabalho com cautela e responsabilidade. A cada tarefa, ele sabe que o coração vai sempre acelerar e a mão suar, afinal é uma grande dose de adrenalina.

Ainda é preciso atenção para manusear as ferramentas e não atingir os cabos de eletricidade. As condições mentais também influenciam e ele sempre leva em consideração a cada trabalho que é contratado. “Costumo dizer que, se você não estiver em condições adequadas, é melhor não ir e deixar para outro dia”, diz.

Bagagem
Por ser capacitado, com frequência ele é chamado por órgãos como a Celesc e Defesa Civil para os mais diferentes serviços. Antonio também atende empresas e particulares fazendo atividades como corte de árvores, manutenção, instalação de equipamentos em prédios, etc. Inclusive, já subiu em diversos edifícios da cidade e pontos conhecidos, como a chaminé da antiga Móveis Cimo, em Rio Negrinho.

O são-bentense chegou a ficar a 200 metros de altura, mas isso não significa que tenha sido o trabalho mais difícil. Outros aspectos, como as condições climáticas, o tipo de estrutura e as tarefas específicas envolvidas, podem ter um impacto muito maior, segundo ele.


  • YouTube: Inscreva-se para assistir as matérias de A Gazeta.

Confira mais notícias no jornal impresso. Assine A Gazeta agora mesmo pelo WhatsApp (47) 99727-0414. Custa menos que um cafezinho por dia! ☕

Últimas notícias

Ilustração do signo de Áries dentro de um círculo rosa
Criança loira em aula de natação com instrutora, em piscina coberta
Notas de falecimento (site) (3)
Prato branco com risoto decorado com cebolinha e castanhas picadas
BURACO - Christian Hacke (3)

Mais lidas

WhatsApp Image 2025-07-08 at 15.03
pexels-cottonbro-10466266
acidente no bairro centenário
WhatsApp Image 2025-07-09 at 15.43
Ozany-Pfleger-feminicidio-Rio-do-Sul-944x531

Notícias relacionadas