Arrecadação em queda obriga Prefeitura de São Bento a apertar o cinto

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• Atualizado 9 anos atrás.

Corte de diárias, de horas extras e monitoramento do consumo de energia elétrica, combustíveis, água e telefonia são algumas das ações já adotadas pela Prefeitura de São Bento do Sul para tentar equilibrar as contas devido à queda na arrecadação. Além disso, atrasos constantes de repasses do governo estadual tem contribuído para o caixa cada vez mais vazio.

Ainda dentro das ações de contenção de gastos, a Prefeitura tem remanejado servidores para suprir algumas áreas com carência de pessoal. “Hoje a gente vem remanejando servidores para otimizar os recursos em cada área e evitar que tenhamos pessoal ocioso. Até o momento estamos tentando adequar ainda mais a estrutura para evitar prejuízos ou gastos desnecessários”, explica a secretária de Finanças Auriene Röepke.

De acordo com a secretária, a situação tem se agravado de maneira mais intensa desde os meses finais de 2015. Ela explica que em agosto, quando foi elaborado o orçamento para 2016, estimava-se uma arrecadação neste ano de R$ 159,4 milhões, porém, os números já foram revistos e agora projeta-se arrecadar algo em torno de R$ 145,6 milhões ao longo do ano. “Chegamos a esse novo referencial e esperamos fechar de maneira positiva”, disse.

Ainda no que diz respeito à arrecadação de impostos, por conta da inflação de 11,27% em 2015 – com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) -, a arrecadação dos impostos teve um acréscimo de 1,52%, o que significa que São Bento teve perda nominal na ordem de 9,75%. “Temos uma inflação que acaba com o valor monetário. Com acréscimo de 1,52% fica o decréscimo na arrecadação do município”, explica. Em valores, isso representa uma perda de R$ 13,3 milhões.

As principais receitas
Em 2015 a cidade teve computados valores repassados pelo governo federal com alguns resultados positivos em comparação a 2014. O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) registrou crescimento de 2,1%. Já o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) registrou resultado nominal positivo, na casa dos 3%. Porém, 2016 começou com notícias negativas quanto ao FPM, que na comparação com janeiro de 2015, caiu 13%, representando R$ 336 mil a menos só no primeiro mês deste ano. Já o ICMS registrou 10% de acréscimo, rendendo R$ 455 mil a mais que o mesmo mês do ano passado.

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