Por mês, são quase 500 denúncias e pedidos de ajuda. Sem recursos e com poucos voluntários para atender à demanda (11, no total) a Associação Protetora de Animais (APA) de São Bento do Sul tem priorizado as emergências. O papel da entidade, segundo a presidente, Léu Jollembeck, é atender os animais de rua e aqueles que estão em famílias carentes.
Ajude
Interessados podem contribuir com a entidade através de doações de rações, acessórios para pets ou pelas seguintes contas correntes: agência 0674-2 e conta 40658-9 (Banco do Brasil) ou pelo SCRCred, no banco 085, agência 112, conta 1534 (dígito 2). Há ainda a possibilidade de destinar um valor mensal pelo Samae. Informações pelo e-mail apasbs@hotmail.com.
A APA não recebe recurso da Prefeitura. Em dezembro, porém, foi firmado um acordo com a Vigilância Sanitária do município, que comprometeu-se em auxiliar nas castrações. “Tudo o que recebemos é proveniente de doações e do Samae”, esclarece Léu, citando as doações espontâneas feitas pela comunidade através da conta de água. Para equilibrar as contas, a associação organiza promoções e feiras de adoção – com intuito de diminuir as obrigações.
Oficialmente, a associação possui quatro lares temporários. “Estamos com uma superlotação de animais. Não temos mais onde colocar”, avisa a voluntária Vanessa Balardini. Mesmo assim, a APA não é favorável à criação de um abrigo, tema discutido recentemente. Para ela, o espaço se tornaria um depósito de animais. “A comunidade tem que fazer parte da solução e não do problema. Por isso, pedimos que as pessoas nos ajudem com lares temporários, estimulem a adoção e frequentem as feiras de adoção”, declara.
Mais informações sobre a situação da entidade no jornal impresso desta terça-feira (27).