Terça-feira, 10 de junho de 2025

Aimberê Araújo Marques dedicou três décadas de sua vida à Polícia Militar

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• Atualizado 10 anos atrás.

Natural de Clevelândia, no sudoeste do Paraná, o sargento Aimberê Araújo Marques, 49 anos, chegou a São Bento do Sul em meados dos anos 1980, depois de entrar para a Polícia Militar e de ter atuado durante seis meses em Canoinhas. Hoje, 29 anos depois, Aimberê se prepara para deixar a profissão. A aposentadoria chega nesta semana, na quinta-feira.

Aimberê conta que a realidade do 23° Batalhão de Polícia Militar era um pouco diferente da atual quando ele passou a fazer parte do quadro de policiais. “Quando eu entrei na PM, o efetivo era menor, e os recursos também eram mais escassos se comparado com hoje, tudo melhorou bastante”, explica.

Ele lembra que o tratamento da população para com os policiais também se alterou um pouco. “Apesar do respeito ao policial ainda ser muito grande, antes havia mais ainda, pela educação na época ser maior”, relata, lembrando que a profissão está no sangue. Ele vem de uma família de militares, tanto do exército quanto da polícia, e decidiu seguir o mesmo caminho. Em São Bento do Sul, o policial fixou residência e constituiu sua família; é casado e tem uma filha.

Promovido
Anteriormente cabo, Aimberê foi promovido recentemente a terceiro-sargento, por tempo de serviço. Nos quase 30 anos em que fez parte da Polícia Militar, ele conta que participou de operações dos mais diversos tipos, como assaltos, homicídios, acompanhamentos, furtos, entre outros. “Eu passei por tudo que um policial militar pode enfrentar ao longo de uma carreira”, relata.

Nos primeiros 15 anos como policial, Aimberê trabalhou na Central de Operações da Polícia Militar (Copom). Depois seguiu para a rádio patrulha, nas rondas, setor em que está encerrando seu ciclo dentro da PM. Depois de passar 29 anos atuando como policial militar, ele diz que o sentimento que fica é o de dever cumprido. “É essa a sensação que eu tenho, minha parte eu já fiz, agora pretendo aproveitar o tempo livre um pouco”, diz, lembrando que a nova ordem será descansar e aproveitar a vida, além de ficar mais em casa e com a família.

Aos interessados em se tornar futuros policiais militares, Aimberê é só elogios à profissão. “É um serviço muito bonito e que dá uma experiência de vida muito grande”, diz e continua. “Nenhum dia de serviço é igual ao outro, todos os dias acontecem coisas novas, o profissional nunca cai na rotina”, conta.

Para completar, Aimberê reforça a nobreza da profissão e a certeza de ter trilhado o caminho correto ao longo da sua vida profissional. “Vale a pena ser policial, eu nunca pensei em mudar de profissão”, relata e complementa. “Sempre gostei, fiz grandes amigos, tanto dentro da corporação quanto na cidade”, encerra, lembrando que irá continuar vivendo na cidade que tão bem o acolheu em meados da década de 1980.

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