Moradores da rua Oscar Hinke, no bairro Lençol, ficaram por várias noites com a via completamente sem iluminação devido ao vandalismo no local. Seis luminárias, uma ao lado da outra, foram danificadas com pedras, as quais foram arremessadas com tanta força que quebraram bem mais do que apenas as lâmpadas. Nesta semana, A Gazeta já publicou reportagens mostrando atos de vandalismo afetando também a praça de Serra Alta e os mirantes na rota de Rio Natal. Por conta da depredação, dinheiro público precisa ser gasto no conserto, em vez de ser investido em melhorias para a própria população.
De acordo com o diretor do departamento de Iluminação Pública da cidade, Levito Piekocz, para que a própria população não seja prejudicada pela ação de vândalos, ele pede colaboração por meio de denúncias à Polícia Militar, para que os bandidos sejam identificados e punidos. “Geralmente, nós demoramos um pouco mais para realizar a melhoria em locais com índice alto de vandalismo. Não adianta trocar de dia, e à noite os vândalos quebrarem as luminárias. É prejuízo para todos”, lamenta. “Por isso é importante a denúncia”, completa.
Prevenção
Por conta do vandalismo em luminárias de áreas próximas às escolas, no ano passado a equipe do departamento de Iluminação Pública levou às instituições palestras sobre as penalidades para quem for flagrado cometendo algum ato de depredação ao patrimônio público. E deu resultado, pois nestes locais houve redução de 90% nos casos de vandalismo relacionados à rede de iluminação.
E, enquanto a substituição das luminárias e lâmpadas em locais de vandalismo não é feita, quem precisa transitar nessas vias à noite segue no escuro. Risco maior principalmente para os pedestres.
Vândalo punido
Em um caso recente, familiares de um jovem flagrado cometendo atos de vandalismo tiveram que depositar R$ 300 na conta do departamento de Iluminação Pública para custear o conserto de luminária danificada por ele. Todo o processo foi acompanhado pela polícia, para quem o rapaz teve de se explicar. Além disso, sendo maior de idade, o vândalo pode responder a processo criminal, cuja pena é de reclusão e pode chegar a seis meses.