Ana Luiza Oliveira Neves, de 17 anos, morreu no domingo (1º) após comer um bolo de pote recebido anonimamente em Itapecerica da Serra (SP). O doce foi entregue por um motoboy no sábado anterior, junto com um bilhete misterioso: “um mimo para a garota mais linda que eu já vi”. A adolescente começou a passar mal menos de uma hora após ingerir o alimento, foi hospitalizada e liberada, mas voltou a ter uma piora no dia seguinte e chegou sem vida ao pronto-socorro.
A Polícia Civil investiga o caso como homicídio consumado por envenenamento e aponta outra adolescente como responsável. A suspeita confessou ter colocado arsênico no doce, alegando “inveja” e “ciúmes” como motivação. Segundo ela, a intenção era apenas “dar um susto”. A substância, no entanto, é altamente letal.
A confeitaria de onde o produto saiu afirmou não ter relação com a entrega e disse que a encomenda foi retirada no balcão por um cliente comum, sem envolvimento do estabelecimento. A adolescente responsável pode ser internada por ato infracional análogo a homicídio. Ana Luiza foi enterrada na manhã de terça-feira (3) em Itapecerica da Serra.
SEGUNDA VÍTIMA
O caso teve um desdobramento preocupante: outra jovem de 17 anos, Kamilly Vitória, recebeu um bolo semelhante com bilhete e também passou mal dias antes da morte de Ana. Ela chegou a ser hospitalizada, mas sobreviveu. O episódio só veio à tona após a confissão da autora.
As informações são do portal NSC Total.
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