A Associação Empresarial e Comercial de São Bento do Sul (Acisbs) levou à Assembleia Legislativa de Santa Catarina um alerta sobre os riscos do tarifaço imposto pelos Estados Unidos, que pode afetar diretamente o setor moveleiro do Planalto Norte. A manifestação foi feita na quarta-feira (6), durante reunião itinerante da Comissão de Economia, Ciência, Tecnologia e Inovação da Alesc, em Mafra.
Em sua fala, o presidente da Acisbs, Gabriel Weihermann, destacou que a situação é crítica para a economia regional. Conforme ele, São Bento, Rio Negrinho e Campo Alegre representam 51% de toda a exportação moveleira de Santa Catarina. “Os EUA foram o principal destino desses móveis. Em 2024, exportamos US$ 45,5 milhões só para lá”, alertou.
Segundo ele, São Bento do Sul soma mais de 15 mil empresas e quase 30 mil empregos diretos, sendo um polo industrial robusto, especialmente na área de móveis. Em 2024, a cidade teve o maior faturamento do país no setor moveleiro, com US$ 81,9 milhões exportados. “O Planalto Norte catarinense será a região mais afetada com esse tarifaço americano”, reforçou.
Apoio sinalizado
O deputado Tiago Zilli (MDB), do setor de móveis e eletrodomésticos, também se manifestou: “Sei da importância da cidade de São Bento do Sul e desses números. Pode contar com a Assembleia, essa é uma pauta importante para Santa Catarina”.
Já o deputado Jair Miotto (UB) aproveitando para criticar a presidência da República em relação ao tarifaço. “A gente não vê nenhuma movimentação do presidente da República em relação a esse tarifaço, que não é nenhuma exclusividade do Brasil. Está se transformando em uma batalha ideológica e os demais países estão negociando com os EUA”, comentou.
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