A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) e as federações de trabalhadores nas indústrias do estado firmaram, na última quarta-feira (13), em Florianópolis, um compromisso para enfrentar os impactos da tarifa de 50% aplicada pelos Estados Unidos sobre produtos catarinenses.
O acordo busca preservar o mercado externo, manter as operações industriais e evitar demissões em empresas afetadas pelo chamado tarifaço. “Queremos preservar os empregos, mas estamos sentindo muito os impactos”, afirmou o presidente da Fiesc, Gilberto Seleme, que atua no setor madeireiro, um dos mais prejudicados.
Representantes dos trabalhadores também reforçaram a importância do diálogo. “Nossa luta é buscar soluções conjuntas, onde todos tenham seus direitos e valores preservados”, disse Osvaldo Mafra, da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Derivados.
Segundo o economista-chefe da Fiesc, Pablo Bittencourt, os EUA são o principal parceiro comercial de SC. Com 826 empresas catarinenses exportando para o mercado norte-americano, a perda estimada pode chegar a R$ 1,5 bilhão no PIB estadual. Em 2024, as exportações para os EUA somaram US$ 1,7 bilhão.
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