A decisão do ministro Alexandre de Moraes do STF em baixar mandado de busca e apreensão na casa de Jair Bolsonaro e impor-lhe medidas cautelares foi duramente criticada pelos apoiadores do ex-presidente em Santa Catarina, a começar pelo governador Jorginho Mello. “Impedir o principal líder da oposição de se comunicar com a população — e até com o próprio filho — é uma violência. E tudo isso partiu de um pedido do PT, partido que tem clara intenção de tirar Bolsonaro das eleições”, escreveu em sua rede social.
O senador Esperidião Amin, velho amigo de JB, também usou sua conta no Instagram para expressar seu descontentamento. “Isso é uma tristeza profunda. Desde janeiro de 2024, Alexandre de Moraes deixou claro: acredita ter sido alvo de uma perseguição por Jair Bolsonaro. Chegou até a desenhar como seria assassinado. Como alguém que se diz vítima pode julgar seu suposto perseguidor?”, indagou.
Tensão
Jorginho Mello fez questão de apontar os riscos que o Brasil corre, na sua visão, com as medidas impostas por Moraes: “O Brasil precisa baixar a fervura. É hora de distensionar o ambiente político. Esse caminho não faz bem à democracia, à economia e, principalmente, ao povo brasileiro. O presidente Bolsonaro é um homem honesto e não merecia estar passando por isso”.
Parlamentares
Três deputados federais por SC, todos do PL, saíram em defesa de Bolsonaro. “Só confirma o estado de exceção em que estamos vivendo”, escreveu Carol de Toni. “O assassino da democracia leva sempre vantagem sobre os defensores dela”, destacou Julia Zanatta. “Hoje o regime confirmou ao mundo que o Brasil vive em um estado de exceção”, ressaltou Daniel Freitas.
Novo
Ocorreu sábado, em Florianópolis, o 6º Encontro Estadual do Partido Novo, com a presença do governador de MG e pré-candidato à presidência, Romeu Zema. Além dele, o ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol; os deputados federais Marcel Van Hattem, Luiz Lima, Gilson Marques; o senador Eduardo Girão; e o presidente nacional do partido, Eduardo Ribeiro.
Cirurgias
O governo do estado comemorou na sexta-feira a marca de 1 milhão de cirurgias feitas em dois anos e meio. Pelos seus números, foram 650 mil procedimentos eletivos e 360 mil emergenciais, fruto, segundo a Secretaria de Saúde, de um aporte de R$ 6,5 bilhões. As contas dessa fila da Saúde são complicadas, já que a fila nunca para. Mas a marca merece respeito.
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