Procon fiscaliza postos de São Bento após denúncias; veja a média de preços em comparação com outras regiões

Órgão visitou postos para entender o motivo do reajuste
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• Atualizado 15 horas atrás.

Muita gente ficou na dúvida sobre os motivos para o aumento (Foto: Elvis Lozeiko / A Gazeta)

O Procon de São Bento do Sul realizou ao longo da última semana uma fiscalização nos postos de combustíveis do município, com o objetivo de apurar denúncias e questionamentos sobre o recente aumento nos preços praticados. Durante a ação, foram solicitadas notas fiscais de compra e venda, além de outros documentos e informações relevantes. Após análise do material apresentado pelos postos, segundo o órgão não foram encontrados indícios de irregularidades ou infrações ao Código de Defesa do Consumidor.

De acordo com os responsáveis pelos estabelecimentos, não houve aumento recente nos valores repassados pelas distribuidoras. O reajuste observado reflete principalmente custos operacionais internos, como logística e folha de pagamento. Ainda segundo os comerciantes relataram ao Procon, um aumento ocorrido pelas distribuidoras no mês de maio só foi repassado agora ao consumidor final, devido à forte concorrência local, o que teria gerado uma defasagem temporária nos preços.

Outro ponto destacado pelos proprietários dos postos é que, diante da competitividade do setor em São Bento do Sul, os reajustes tendem a ser nivelados entre os estabelecimentos para manter o equilíbrio de mercado.

O Procon lembra ainda que, apesar da insatisfação de parte da população com os aumentos, os valores praticados no município seguem abaixo das médias registradas na capital, no estado e na Região Sul do Brasil, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP). A gasolina comum, por exemplo, tem média de R$ 6,09 em São Bento do Sul, enquanto em Florianópolis o valor médio é de R$ 6,67; em Santa Catarina, R$ 6,41; e na Região Sul, R$ 6,32.

“Vale lembrar que, em um mercado de livre comércio como o brasileiro, é de competência do comerciante definir o preço de venda dos seus produtos. Ao longo do ano, a cidade também recebeu fiscalizações de outros órgãos, como o Inmetro e o Procon Estadual, reforçando a transparência nas relações de consumo”, destacou o órgão de defesa do consumidor.


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