Terça-feira, 10 de junho de 2025

6 dicas para estudar sobre meio ambiente para o vestibular

Veja como se preparar sobre esse assunto para as provas
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• Atualizado 7 horas atrás.

Dois jovens estudando para o vestibular juntos
Compreender políticas ambientais é fundamental para construir uma argumentação crítica nos exames (Imagem: Lomb | Shutterstock)

O meio ambiente é uma temática que tem ganhado cada vez mais relevância no cenário global, especialmente diante do aumento dos eventos climáticos extremos, como secas prolongadas, enchentes e ondas de calor. Essas ocorrências têm chamado a atenção da sociedade para a urgência de discutir questões ambientais e adotar medidas sustentáveis. Por isso, o tema também tem se tornado frequente nas provas de vestibulares.

Abaixo, veja algumas dicas de como estudar sobre o meio ambiente para os vestibulares!

1. Esteja atento aos acontecimentos recentes

A professora de geografia da unidade de Alphaville da Start Anglo Bilingual School, Luana de Almeida Pires Bezerra, reforça que é importante refletir sobre as questões econômicas, políticas e ecológicas da atualidade e se preparar para o vestibular.

“Neste contexto, as provas podem abordar desde gráficos sobre gases do efeito estufa até questões sobre acordos internacionais e exploração de petróleo, exigindo do estudante uma leitura crítica do presente e uma visão ampla acerca das soluções possíveis”, comenta.

2. Conheça o assunto a fundo

Para a autora de biologia do Sistema de Ensino pH, Heloisa Agudo, é crucial que os candidatos abordem as questões ambientais com profundidade para performar bem na prova. Segundo ela, os estudantes devem compreender os fundamentos do clima e do meio ambiente.

“Conhecer os princípios que regem o clima, os biomas e os impactos ambientais permitem entender as causas e consequências dos processos ambientais e interpretar criticamente notícias e dados científicos”, explica. 

3. Faça redações com propostas de intervenção ligados ao tema

Giovanna Vecchi Danti, auxiliar pedagógica da Plataforma Redação Nota 1000, alerta que temas ambientais são recorrentes em redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e nos concorridos vestibulares da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) e da Universidade de Campinas (Unicamp).

“No Enem, é importante pensar em propostas de intervenção ligadas a problemas como queimadas e poluição. Já a Fuvest costuma exigir uma abordagem mais reflexiva sobre a temática, enquanto a Unicamp solicita uma posição diante de situações ambientais específicas”, observa.

Dois jovens estudando para o vestibular juntos
Compreender políticas ambientais é fundamental para construir uma argumentação crítica nos exames (Imagem: Lomb | Shutterstock)

4. Compreenda as políticas ambientais

Segundo Diego Moreira, autor de geografia do Fibonacci Sistema de Ensino, os estudantes devem estar atentos a temas como aquecimento global, desmatamento na Amazônia e no Cerrado, matriz energética e transição para fontes renováveis — tópicos em evidência devido à realização da 30ª Conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre Mudanças Climáticas (COP 30) no Brasil.

“Compreender políticas ambientais, eventos extremos como secas e enchentes, e analisar dados do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) são fundamentais para construir uma argumentação crítica nos exames”, pontua. 

5. Verifique conexões entre meio ambiente e contextos sociais

Do ponto de vista da química, a professora Patrícia Andrade da Silva, do Colégio Rio Branco, ressalta que temas ambientais são frequentes nos vestibulares há mais de uma década. “As questões costumam exigir conexões entre meio ambiente e contextos sociais, econômicos e científicos. Em 2025, a Fuvest abordou mudanças climáticas e a Unicamp explorou biomas, pesca de tubarões e sustentabilidade”, comenta. 

Entre os temas mais recorrentes, estão: desmatamento, crise hídrica, poluição, energia, agrotóxicos, urbanização e gestão de resíduos sólidos. “A educação ambiental forma cidadãos mais críticos e conscientes, capazes de enfrentar os desafios do século XXI”, afirma.

6. Abordagem interdisciplinar

Paula Orsi, supervisora de ciências da natureza da rede Anglo Alante, reforça a importância da abordagem interdisciplinar. “Biologia, geografia e química são frequentemente integradas em questões sobre sustentabilidade, poluição, energias renováveis e química verde. A Agenda 2030 da ONU e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) também aparecem, exigindo do aluno uma leitura atualizada do mundo”, destaca.

Para ela, o segredo é ir além da teoria: “Interpretar dados, acompanhar atualidades e refletir sobre o papel humano na preservação ambiental são estratégias fundamentais para um bom desempenho”, complementa.

Por Patrícia Buzaid


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