Uma criança de 5 anos, diagnosticada com autismo severo (nível 3), apresentou níveis elevados de álcool etílico no sangue após frequentar uma escola da rede municipal de Barra Velha, no Norte de Santa Catarina. A mãe, que prefere não se identificar, relatou ter percebido um cheiro forte de álcool na boca e nas narinas do filho desde março, quando começaram as aulas. Um exame médico confirmou a presença da substância no organismo do menino.
Quando questionada sobre o forte cheiro de álcool na criança, uma professora da unidade escolar afirmou à mãe que se tratava apenas de álcool em gel utilizado nas mãos dos alunos, e que o odor evaporaria com o tempo. No entanto, a mãe relatou que o cheiro persistia por horas, mesmo após a chegada em casa, o que aumentou ainda mais sua desconfiança sobre a origem da substância.
Segundo o laudo médico, os níveis de álcool estavam acima do normal para a idade, e a hipótese de diabetes — que poderia justificar o odor — foi descartada. A mãe registrou boletim de ocorrência, acionou o Ministério Público e retirou o filho da unidade escolar. A Prefeitura de Barra Velha informou que abriu sindicância, ouviu os servidores e encaminhou o caso às autoridades competentes.
A Polícia Civil instaurou inquérito com base no artigo 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que criminaliza o fornecimento de substâncias que possam causar dependência a menores. O Ministério Público também acompanha o caso, que segue sob sigilo por envolver uma criança. A defesa da família afirma que a possível dopagem pode ser enquadrada como tortura.
As informações são do portal ND mais.
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