Mesmo não conseguindo se eleger, o ex-candidato a deputado estadual pelo PSDB Clemir Spinelli destaca os pontos positivos de sua campanha. Em São Bento do Sul ele recebeu cerca de 3,5 mil votos, ao todo foram 4,6 mil, o que, para ele, demostra que muitas pessoas acreditaram em seu projeto de apresentar mudança na política. Apesar do resultado, Clemir diz que não desistirá da política e já pensa em uma possível candidatura em 2016.
Com uma estrutura bem mais enxuta que a de muitos candidatos, Spinelli diz que sua votação em São Bento do Sul, apesar de ter ficado abaixo das expectativas, não pode ser considerada ruim. “Fui o terceiro mais votado na cidade, ficando apenas atrás de dois que já são deputados e que foram reeleitos”, destaca, em referência à Silvio Dreveck (PP), com 20,9 mil votos e Antônio Aguiar (PMDB), com 3,9 mil votos na cidade.
Campanha
“Evidentemente minha maior votação foi em São Bento do Sul, que é minha terra, meu chão. Aqui obtive bem mais de três mil votos”, destaca. “Meu partido me apoiou como pode, mas muitos dos recursos que usei na campanha foi aplicação minha, de minhas finanças pessoais”, destaca.
Para Clemir Spinelli, um dos grandes problemas na eleição deste ano foram os votos brancos, nulos e os que não compareceram às urnas. Só em São Bento do Sul, cerca de 17 mil eleitores deixaram de votar para deputado estadual neste ano.
Além disso, Clemir aponta como altamente positivo o fato de ter tido condições de conhecer diversas cidades de Santa Catarina. Para ele, disputar uma eleição estadual proporcionou ver de perto a realidade de muitas cidades e a maior lição foi a de observar projetos e iniciativas que deram certo em cada uma delas, os quais também podem ser desempenhados em São Bento do Sul. “Só se tem a real dimensão do que é concorrer a deputado quando coloca-se a campanha na rua, nas estradas, nos rincões do nosso Estado. Eu sempre achei que conhecia bem Santa Catarina, mas a intensidade desses últimos meses me provou o contrário”, destaca.
Outro fator que o deixa motivado foi a interação com centenas de pessoas, de diversas classes sociais e em diversas cidades. Por meio dessas conversas, Spinelli diz ter sido possível saber quais as reclamações, quais os pedidos e os sonhos de cada um para que se tenha uma vida melhor. E no topo das queixas, revela Spinelli, estão saúde e segurança pública.
