Liberação da saibreira acalora discussões em Campo Alegre

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• Atualizado 10 anos atrás.

Impossibilitada de extrair saibro desde o ano passado, a Prefeitura de Campo Alegre teve o encerramento dos “dias de tortura” na última segunda-feira, quando o Legislativo aprovou um projeto garantindo a exploração de uma mina existente na localidade conhecida por “Onça Parda”. O projeto foi encaminhado pelo Executivo com as devidas licenças ambientais.

Foi a falta de licença ambiental que impediu a aprovação de um projeto encaminhado ainda no final do ano de 2013, quando os parlamentares − inclusive com voto da situação − rejeitaram a proposta por não contar com toda a documentação necessária. “O que fizemos foi proteger o governo de alguma ação que pudesse ser impetrada pelo Ministério Público, por conta de estarmos explorando uma saibreira sem a devida licença ambiental”, disse a vereadora Suzana Kotovicz (PMN).

Líder de governo na Câmara, o vereador Olívio Odia (DEM) voltou a dizer que os vereadores não estariam pensando no bem do município, e que a situação de algumas vias da cidade ficaram precárias por conta da falta do material. “Nós sabemos que os governos anteriores exploraram algumas situações sem as devidas licenças e, ainda quando estavam deixando o governo, permitiram que as licenças que estavam em vigência vencessem, sem fazer a renovação devida, o que prejudicou o atual governo”, disse. Além disso, Odia ainda acusou alguns parlamentares de terem se beneficiado do assunto para fazer política. “O prefeito já tinha resolvido tudo, aí é fácil para um vereador ir até a Fatma e dizer que teve influência na liberação da licença”, acrescentou.

Em defesa

O presidente da Câmara campo-alegrense, Raul Johanson (DEM), saiu em defesa do Legislativo dizendo que tudo que foi feito teve o objetivo unicamente de ajudar o Executivo. Segundo ele, se a equipe de governo que cerca o prefeito Rubens Blaszkowski (DEM) tivesse encaminhado as respostas da maneira correta nas vezes em que os vereadores solicitaram, a situação teria sido mais fácil. “Não estamos aqui na Câmara para prejudicar ninguém. Embora tenhamos sido crucificados por alguns setores da mídia e por alguns colegas de partido, estamos tranquilos com os procedimentos que adotamos. Tudo que temos feito é trabalhar no papel de vereador, que é fiscalizar. No caso da liberação da saibreira, nós fomos na Fatma e pedimos apoio para que pelo menos uma fosse liberada. Nosso apoio valeu e foi importante para que hoje tenhamos esse projeto aprovado”, disse. Johanson disse ainda que vai continuar trabalhando para salvaguardar a imagem e integridade da Câmara, ainda que o papel do vereador seja confundido.

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