A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC) confirmou, recentemente, o primeiro caso de febre amarela em humano de 2021. A paciente, uma mulher de 40 anos, é moradora de Taió e não tinha tomado a vacina.
No ano passado, nesta época, pouco se falava em Covid-19. O Centro de Vigilância à Saúde (CVS) de São Bento do Sul estava focado em conter um possível surto de febre amarela, que dava indícios que estava se espalhando pela região. Para quem não lembra, foram encontrados 71 bugios mortos somente nos dois primeiros meses de 2020. Destes, 11 foram enviados para análise, tendo indicativo positivo para a doença. A presença do vírus foi vista como uma ameaça à espécie.
A médica veterinária Gabriella Carvalho Mattos Ferreira conta que neste ano o poder público não foi chamado para colher macacos mortos. Em dezembro, no entanto, duas denúncias chegaram ao CVS, porém, quando identificadas, constatou-se que se referiam a duas carcaças de animais não primatas. Mesmo assim, o departamento continua em alerta, entretanto, mais tranquilos sabendo que a comunidade foi massivamente vacinada e alertada sobre a doença através das campanhas realizadas nos últimos dois anos.
Ela também explica que, o fato das denúncias terem cessados, não significa que o vírus não está mais circulando. A vacina segue disponível em todos os postos de saúde para crianças a partir de 9 meses de idade e adultos até 59 anos, basta apresentar a carteirinha de vacinação ou documento com foto. Já idosos (acima de 60 anos) e pacientes crônicos precisam de prescrição médica.
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