O funcionamento do setor de oncologia no Hospital e Maternidade Sagrada Família depende de entendimentos entre esferas públicas e a administração da instituição. A opinião é do deputado Antonio Aguiar (PMDB), que há anos acompanha o processo de licenciamento e credenciamento da quimioterapia como tratamento de alta complexidade reconhecido pelo Ministério da Saúde. Atualmente, o único impasse para a implantação do setor é a busca de recursos federais para o custeio do serviço.
Aguiar viabilizou o projeto do setor hospitalar e recursos para a adequação do local para tratamento dos pacientes, mas vê morosidade na tomada de decisão para iniciar os atendimentos. “Há quatro anos eu disse que considerava a implantação do tratamento uma realidade e acreditava nisso. Foram surgindo sucessivos impasses administrativos e sempre acompanhei a questão. As instalações estão prontas, nos padrões que atendem à vigilância sanitária, mas a questão está no custo de manutenção”, diz o parlamentar.
Ele acredita que o tratamento tem que iniciar de maneira particular. “Acho que é necessário dar início aos atendimentos a convênios e particulares, mostrar que há vontade de funcionar a quimioterapia e a partir daí forçar a vinda de recursos públicos. As instalações estão prontas e o setor de oncologia precisa funcionar”, justifica.
Veja mais detalhes sobre a opinião do deputado no jornal impresso desta sexta-feira (1).