Esta semana alguns produtores de tabaco de Piên iniciaram a colheita. E a previsão é de que 9 mil toneladas sejam colhidas na safra 2014/2015, segundo dados da Emater de Piên. Apesar de alguns contratempos climáticos − granizo e algumas tempestades −, a maior parte dos casos não foi de grandes proporções. E, por conta disso, os produtores também afirmam estar animados.
O técnico da Emater Jair Zeferino, explica que a área plantada corresponde a 4,4 mil hectares. Em comparação com a safra anterior, quase não existe diferença. Em 2013/2014, foram colhidas aproximadamente 8,5 mil toneladas. Ele também explica que a área cultivada é praticamente a mesma e destaca que as expectativas sobre a produtividade são boas.
ANIMADOS
Os fumicultores da família de Nilson José Grosskopf, que residem em Campina dos Crespins, mantiveram a margem e nesta safra e vão colher cerca de 75 mil pés de tabaco, o que pode gerar uma colheita de aproximadamente 13,5 toneladas.
Com relação às condições climáticas, eles dizem estar ótimas, nem muita chuva, nem muito calor, o que vem a favorecer o desenvolvimento das folhas. “Estamos com boas expectativas quanto à colheita. Esta semana iniciamos a colheita dos baixeiros, e, com o clima que está no momento, a lavoura vai indo bem. Resta torcer para que na virada do ano não faça tanto calor como no ano passado, porque o calor intenso prejudica o crescimento das folhas, o que causa uma perda na produtividade”, explica Marcos Grosskpf, filho de Nilson.
COMERCIALIZAÇÃO
Na comunidade rural de Mosquito, a colheita das primeiras folhas também já começou em algumas lavouras, como na do fumicultor Oracides Honório, que fez o plantio no início de setembro. Ele conta que a primeira “estufada” já vai ser colhida para secagem. Oracides cultiva 50 mil pés e também está confiante, porém, com um pouco de receio da comercialização das primeiras remessas. “O tempo está bom, e a produção vai bem. Acredito que vamos colher um fumo de excelente qualidade nesta safra. Às vezes dá um pouco de medo de temporais e chuvas de granizo, mas, graças a Deus, nesta safra não tivemos esses transtornos. Nossas dúvidas são em relação à comercialização dos baixeiros, mas, no mais, as expectativas são boas”, disse o fumicultor que trabalha na lavoura há mais de 40 anos.
