Bastaram poucos minutos de chuva forte e vento para que três casas vizinhas ao Condomínio Empresarial, no bairro Colonial, fossem atingidas por telhas que voaram do imóvel da Prefeitura, localizado na rua João Pauli. Os atingidos classificaram o caso como uma tragédia anunciada, já que, por diversas vezes, haviam alertado a Prefeitura sobre a possibilidade do problema ocorrer.

Nas casas do aposentado Teófilo Giantara, do eletricista Rafael Fendrich e do projetista Gerson Tavares, os estragos ocorreram nos telhados. Eles contam que recentemente telhas já haviam se soltado do prédio, que irá abrigar a Escola de Jovens e Adultos (Emeja) e que previam que algo pior poderia ocorrer.
O novo prédio seria inaugurado hoje e ontem à tarde os últimos itens da mobília haviam sido colocados. Pouco tempo depois veio a chuva e com o estrago no telhado, tudo acabou molhando. E, por conta disso, a inauguração foi cancelada. Conforme a secretária de Educação, Alcione Hinke, como somente um terço do telhado sobrou, agora tudo terá de ser refeito e a nova data de inauguração será agendada somente em 2015.
Acesso ao Parque Mariane ficou totalmente submerso.
OUTROS PROBLEMAS
Além do destelhamento no bairro Colonial, problemas também foram registrados em outros pontos da cidade.

Na rua Carlos Taschek, no bairro Centenário − onde a Prefeitura realiza a pavimentação da via −, com a forte chuva parte do aterro usado para nivelar os passeios foi carregado pelas águas para dentro de algumas residências, causando prejuízos aos moradores. No Centro, parte da rua Jorge Lacerda ficou alagada no trecho próximo aos Correios. Na rua Capitão Ernesto Nunes, em frente à Casa Paroquial, as bocas de lobo não deram conta do volume de água, e a via ficou parcialmente alagada. Problema semelhante ocorreu no acesso ao Parque Mariane, onde a rua Harad Bruno Endler ficou totalmente submersa.