Durante esta semana, São Paulo está sediando a 11ª edição da Maratona de Eficiência Energética, realizada no Kartódromo Ayrton Senna. A competição reúne universitários de todo o Brasil que buscam realizar o maior número de quilômetros possível com a menor quantidade de combustível, e uma equipe formada por alunos da Univille estão na cidade paulista para disputar mais uma vez a maratona.
O projeto é coordenado pelo professor de engenharia mecânica Gean Cardoso de Medeiros e conta com o apoio dos professores Andréa Tamanine e Evandro Pasine, da Univille, e do professor Dionísio Diedrich, da Escola Estadual Básica Carlos Zipperer Sobrinho. Participam da atividade 14 alunos de graduação, além de mais quatro alunas da Escola Carlos Zipperer Sobrinho, dentro de um projeto que pretende estimular as estudantes do ensino médio a se tornar futuras engenheiras.
Apoio
Gean Cardoso de Medeiros explica que mais de 20 empresas patrocinam e apoiam o projeto da universidade. “O projeto é muito importante para fazer o aluno vivenciar esta realidade. Aqui o aluno aplica o que ele aprende em sala de aula”, reforça.
Ele frisa que muito do que é conquistado pela universidade vem da parceria com outras empresas, através da troca de conhecimento entre os apoiadores e alunos. O coordenador do projeto ainda incentiva o auxílio de empresas no projeto, lembrando o que elas podem obte
Foto salva como Projeto maratona Univiller. “Quem sabe, a partir desta parceria, eles também não possam encontrar mão de obra qualificada para suas empresas”, cita.
As atividades visando a competição deste ano foram retomadas no início de 2014, e desde lá a equipe intitulada Unicar vem trabalhando semanalmente em cima do projeto, se reunindo sempre aos sábados e também durante a semana, quando necessário.
A equipe irá competir em duas categorias: etanol e gasolina. Para a gasolina, o grupo irá utilizar o veículo que foi usado na categoria etanol no ano passado, todo modificado e adaptado para a modalidade. Já para o etanol, foi desenvolvido um protótipo de fibra de carbono, com menos peso e mais aerodinâmica, além de um sistema de transmissão diferenciado, para aumentar o rendimento da equipe nesta disputa.
Entre as diversas mudanças realizadas nos veículos para a edição deste ano da maratona, o coordenador do projeto destaca o motor novo nos dois carros, que era de 33 cilindradas e passou a ser de 37,5 cilindradas, além de evoluções no sistema de arranque e no aperfeiçoamento da injeção eletrônica.