Aconteceu durante a semana passada, no auditório do Centro de Vigilância à Saúde (CVS), uma série de palestras com técnicos em enfermagem e enfermeiras da secretaria de Saúde. O treinamento foi direcionado aos enfermeiros e técnicos de enfermagem com o objetivo de melhorar a qualidade do atendimento ao diabético que é prestado nas unidades básicas de saúde. A capacitação ocorreu em dois dias, sendo que no dia 09, participaram 26 profissionais e no dia 12, outros 28 profissionais da enfermagem.
“A capacitação serviu como atualização dos conhecimentos dos profissionais. Foram abordados os seguintes temas, pelos profissionais do Centro de Atendimento ao Diabético, Cadia: complicações decorrentes da diabetes com a médica Andréa Duvoisin, cuidados com o pé diabético – fisiopatologia e medidas preventivas, com a enfermeira Rosilei Weiss Baade e orientações nutricionais relacionadas ao diabetes com a nutricionista Versiane Janaína Heizen”, conta a diretora de Saúde, Miriam Lott.
Pé diabético
Não existe discordância: pacientes diabéticos com complicações nos pés são situações que, na maior parte dos casos demanda atenção terciária, complexa, multiprofissional, internação, quando não, procedimentos cirúrgicos e às vezes até amputações. Este quadro já está bem desenhado, a, por ora, com poucos retoques a acrescentar. Para tanto, diabéticos tipo 1 devem fazer o exame dos pés 5 anos após o diagnóstico e diabetes tipo 2, a partir do diagnóstico. A periodicidade é anual ou com mais frequência dependendo do risco. O exame é realizado pelos enfermeiros das unidades de saúde e no Cadia no Centro de Especialidades Médicas, CEM.
