O sorriso de Djenyfer Arnold reflete a atual fase de sua vida: feliz e pronta para os novos desafios no triatlo. No entanto, ela deixa claro que, neste ano, deseja “respirar” e voltar a curtir a modalidade que a levou aos Jogos Olímpicos de Paris. E, para isso, em 2025, a atleta olímpica passará a temporada em São Bento do Sul, ao lado dos familiares. Mas também haverá treinos mais intensos, como os de transição, no Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo.
Moradora de São Bento do Sul, Djenyfer vem treinando pelas ruas do bairro Serra Alta, onde reside. A decisão surgiu após participar das Olimpíadas. Afinal, para conseguir a tão desejada vaga, ela abdicou de muitos encontros familiares. Agora, somente neste ano, ficará mais perto daqueles que sempre foram os maiores incentivadores de sua carreira. “Está sendo muito bom. Eu me sinto acolhida, amada, e acho que isso faz a diferença para nos sentirmos bem. Porque, nesse caminho solitário, de não ter contato, era difícil, e eu sempre fui muito ligada à família”, menciona.
Os últimos anos foram intensos para Djeny. Como estava na corrida pela vaga olímpica, participou de diversas provas internacionais. Além do preparo físico, algo que afeta muito os atletas de alto rendimento é o aspecto psicológico. As longas viagens, estando em um país diferente a cada mês, competindo e sem contato familiar, pesaram. “Chegou a um ponto em que eu não conseguia mais curtir o triatlo, estava competindo apenas pela vaga, e acho que as coisas começaram a ficar pesadas”, confessa.
Após os Jogos Olímpicos, a são-bentense participou de apenas uma prova em 2024, na China. Depois, tirou meses de férias para descansar, pois, como ela cita, o amor pelo esporte tinha ficado em segundo plano. Nesse período, chegou até a pensar na aposentadoria, mas a decisão foi descartada ao refletir que está no melhor momento da carreira – uma trajetória que começou quando tinha apenas sete anos de idade, na Piscina Municipal Morgana Clement. “Seria injusto largar tudo no momento em que estou colhendo o que plantei a vida inteira. Eu vou parar quando o corpo reclamar, e vou saber disso, quando os resultados não aparecerem”, menciona.
Por isso, ela tem um importante calendário ao longo do ano. Veja o planejamento da atleta para 2025 clicando aqui.
Esta é apenas uma parte da reportagem com Djeny. No jornal impresso desta sexta-feira (31), ela contou todos os detalhes da sua participação nas Olimpíadas, do aprendizado em Paris e da pressão que é uma preparação para conseguir uma vaga nos Jogos Olímpicos.
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