A partir do próximo sábado (1º), os motoristas brasileiros enfrentarão um aumento no custo dos combustíveis devido ao reajuste do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) estadual. A gasolina terá acréscimo de R$ 0,10 por litro, passando para R$ 1,47 por litro, enquanto o diesel subirá R$ 0,06, chegando a R$ 1,12 por litro. Não está prevista mudança na tributação do etanol. A medida, aprovada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) em outubro do ano passado, visa fortalecer o equilíbrio fiscal dos estados.
No Brasil, o preço dos combustíveis é livre, e a decisão de repassar ou não o aumento de tributos fica a critério dos postos de combustíveis. No entanto, é comum que os reajustes sejam repassados diretamente aos consumidores. Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) indicam que os preços médios da gasolina, do diesel e do etanol subiram nos postos de combustíveis do país em 2024.
Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), os valores estão defasados no Brasil em relação ao mercado internacional: a gasolina estaria R$ 0,23 abaixo do preço internacional e, o diesel, R$ 0,56. Essa defasagem representa a diferença entre os preços que a Petrobras aplica na prática e aqueles que poderia (ou deveria) adotar, considerando a variação do câmbio e o preço do petróleo.
Com o abandono da política de paridade de preços internacionais pela Petrobras no início do governo Lula, os reajustes não seguem mais diretamente o mercado externo. O último aumento anunciado pela empresa foi em julho do ano passado, quando o litro da gasolina subiu para R$ 3,01. Em 2024, os combustíveis tiveram impacto direto na inflação, que ultrapassou o teto da meta estabelecida. Segundo o IBGE, o etanol subiu 1,92%, o diesel 0,97%, a gasolina 0,54% e o gás veicular 0,49%.
Informações são do portal G1.
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