O motorista da carreta envolvida no acidente que matou 39 pessoas na BR-116, em Teófilo Otoni (MG), em dezembro de 2024, Arilton Bastos Alves, foi preso nesta terça-feira (21) no Espírito Santo. Exame toxicológico realizado dois dias após o acidente detectou cocaína, ecstasy, MDA, alprazolam e venlafaxina em seu organismo. Ao interpretar os resultados, os peritos concluíram que ele consumiu “cocaína e álcool etílico concomitantemente”.
A Justiça identificou indícios de que Alves dirigia frequentemente sob efeito de bebidas alcoólicas. Em 2022, ele teve a CNH suspensa por dirigir embriagado. Segundo o juiz Danilo de Mello Ferraz, a conduta de Alves demonstra “deliberada assunção de risco”. O juiz destacou que o tombamento do segundo semirreboque, o desprendimento do bloco de granito e o seu choque frontal com o ônibus foram as principais causas do acidente.
A defesa de Alves alegou surpresa com a prisão preventiva e ressaltou que o caso ainda está em investigação.
O que aconteceu
O acidente ocorreu em 21 de dezembro e envolveu um ônibus, a carreta e um carro. Um bloco de granito transportado pela carreta se desprendeu, atingindo o ônibus. As investigações apontaram que a carreta estava com excesso de peso (91 toneladas, o dobro do permitido) e trafegava em alta velocidade (90 km/h em um trecho com limite de 80 km/h, atingindo picos de 132 km/h).
Alves fugiu do local e só se apresentou à polícia dois dias depois, em 23 de dezembro. A Justiça inicialmente negou sua prisão, mas revisou a decisão após o avanço das apurações.
Informações são do portal G1.
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