Santa Catarina teve um crescimento de 12,7% na comparação com o mesmo mês de 2023 no setor de serviços, principal gerador de empregos do estado. Os dados estão na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo IBGE. O número representa o dobro da média nacional no período, que foi de 6,3%. Em relação ao mês anterior, Santa Catarina também teve um resultado consistente, com alta de 1,9%.
Nesse recorte, trata-se do sexto maior crescimento do país. Para a Fecomércio SC, entidade que representa o setor, a alta no estado foi impulsionada principalmente pelos serviços de ‘transportes, serviços auxiliares e correios’, que cresceram 20,2% na taxa anualizada. Outro destaque do mês foi o aumento das receitas com atividades turísticas, que chegou a 18,3%, maior do país.
Ano positivo
Para o presidente da Fecomércio SC, Hélio Dagnoni, 2024 apresentou indicadores positivos, nos serviços e no comércio, que, juntos, foram responsáveis por mais de 80 mil empregos gerados até outubro, 58% do total (140 mil). “Apesar de um cenário econômico complicado, os serviços e o comércio têm se mostrado muito resilientes, com resultados expressivos”.
Municípios
A Secretaria da Fazenda publicou o Índice de Participação dos Municípios (IPM) na arrecadação de ICMS que será repassado em 2025. Os três primeiros do ranking são Itajaí (8,17%), Joinville (7,87%) e Blumenau (3,56%). O ICMS é o principal imposto estadual e 25% dele retorna aos municípios, de acordo com seu índice de participação (IPM), que é recalculado a cada ano.
Hino
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC), do deputado Ivan Naatz (PL), que autoriza o estado a realizar concurso para a seleção de nova letra e música para o Hino do Estado teve a sua admissibilidade aprovada no plenário da Alesc. Agora, o texto começa a tramitar nas comissões temáticas. Para Naatz, o hino atual, de 1892, não tem identidade com o povo catarinense.
Rodovias
A Fiesc apresentou a sua Agenda da Infraestrutura 2025 com um dado alarmante: seriam necessários investimentos de R$ 54,6 bilhões para a infraestrutura de transportes no estado até 2028. O presidente Mario Cezar de Aguiar diz que a participação privada nesses investimentos é imprescindível, já que o estado e a União não dispõem desse volume de recursos.
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