No domingo (6) foram realizadas as eleições 2024, na qual cada município elegeu seu prefeito e vereadores para comandar os próximos quatro anos. Mas, algumas dúvidas referente ao processo para eleger um vereador surgiram. Devido ao coeficiente eleitoral, o processo de escolha dos vereadores é diferente, levando em consideração os votos recebidos pelo partido, e não apenas o desempenho individual dos candidatos. Dessa forma, os mais votados nem sempre são os eleitos.
Os vereadores são eleitos pelo sistema proporcional, onde as vagas são destinadas aos partidos e federações, e não a candidatas e candidatos. Após a votação é preciso definir quais partidos têm direito a ocupar vagas nas Câmaras Municipais. E isso se dá pelo cálculo do quociente partidário. Depois será verificado os candidatos mais votados dentro dos partidos.
O cálculo para encontrar os eleitos em eleições proporcionais é feito a partir dos chamados quocientes eleitoral (QE) e partidário (QP). O primeiro é obtido pela soma do número de votos válidos (ou seja, que não foram brancos ou nulos) dividida pelo número de cadeiras em disputa. Em outras palavras, o quociente eleitoral serve para calcular quantos votos são necessários para um partido obter uma vaga na Câmara de Vereadores.
Já o quociente partidário é o resultado do número de votos válidos obtidos pelo partido dividido pelo quociente eleitoral. O total corresponderá ao número de cadeiras a serem ocupadas pela legenda.
Por exemplo, em São Bento do Sul foram 44.051 votos válidos para os vereadores, e existem 10 cadeiras para o cargo. O quociente eleitoral foi 4.405,1. Então, se um determinado partido fez 8.810,2 votos, tem direito a duas vagas. Nesse sentido, os dois candidatos mais votados do partido ou coligação irão ser eleitos.
Por isso alguns candidatos com mais votos acabam não sendo eleitos, enquanto outros com menos votos passam a integrar a Câmara de Vereadores.
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