Sábado, 19 de abril de 2025

Motoristas pedem manutenção de rotas alternativas durante as obras na BR-280

Usuários da rodovia enfrentam transtornos para fazer o trecho entre Rio Negrinho e São Bento

• Atualizado 15 dias atrás.

Obra bastante aguardada para quem faz o trecho diariamente entre Rio Negrinho e São Bento do Sul, o recapeamento asfáltico da BR-280, entre os quilômetros 122 e 133, completou nesta semana dois meses de trabalho. Embora visto como extremamente necessário, o trabalho também traz consigo transtornos para os usuários da rodovia que, antes mesmo da obra, já apresentava vários gargalos em horários de pico. Enquanto alguns optam pela espera, já que o trânsito vem acontecendo em sistema de siga e pare, outros buscam rotas alternativas.

Priscila Noernberg é técnica em enfermagem e mora no bairro Pinheirinho, em Rio Negrinho, mas faz o trajeto diariamente até a unidade de saúde do bairro Lençol, em São Bento, onde é servidora. Ela afirma que a situação se tornou um caos, em especial nos horários de pico, e que a forma como vem sendo adotado o sistema de siga e pare prejudica quem faz o sentido São Bento para Rio Negrinho. “Quando a gente sai do trabalho vemos que libera muito rápido uma via, que é a que vem de Rio Negrinho para cá, mas daqui para lá demora muito”, diz.

Como retorna para Rio Negrinho geralmente na faixa das 17 horas, ela acaba optando preferencialmente por trajetos alternativos, como as estradas que ligam o Lençol ao bairro Pinheirinho, mas que nesta faixa de horário também recebe grande volume de veículos. “Eu me atraso para pegar minha filha na escola, acabo chegando cinco e dez, cinco e quinze, quando não mais. Eu acabo usando o desvio, mas o trajeto também está um caos, muito abandonado, com pedras enormes no meio, além do grande movimento”, cita.

Perigo
Priscila também lembra que, além das condições do trajeto, o percurso conta com trechos bastante estreitos e que se tornam perigosos pelo fluxo de caminhões, que também buscam a rota para evitar esperar a liberação na rodovia federal. “Esses dias eu tive que jogar meu carro praticamente em cima de um barranco para passar um caminhão”, lembra. “Sabemos que a obra é necessária, mas seria importante que se buscassem alternativas”, completa ela, sugerindo a manutenção das estradas que vem sendo usadas como desvios durante as obras.

“Os responsáveis pelas obras tinham que achar uma forma de liberar mais vezes a via, para não demorar tanto, para não causar tanto caos e também para que não acontecessem situações onde caminhões acabam querendo ‘se enfiar’ na frente da fila de carros. A nossa preocupação é que a obra parece que não tem fim, que vai longe ainda”, desabafa.

Os trabalhos
Atualmente os trabalhos de recuperação da BR-280, que incluem fresagem do asfalto antigo e aplicação de nova pavimentação, se encontram na altura do acesso à empresa Sólida.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) afirmou, quando do início das obras, que as mesmas se estenderiam por um período de 60 a 80 dias, mas que esse prazo estaria também condicionado às condições climáticas.


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