Na segunda-feira (27), durante a sessão da Câmara de Vereadores de Rio Negrinho, uma Moção de Repúdio contra o presidente da Câmara, Rodrigo dos Santos (PL), o Dido, foi assinada pelos vereadores Roseli Zipperer, Flavia Vicente, Ineir Mittmann (Kbelo) e Manoel Alves Neto (Maneco). O motivo foi uma agressão feita por Dido a um atendente de loja, ocorrido na última semana.
Flávia criticou duramente o fato, lembrando que não vive em “uma terra de xerifes”, onde não há consequência para alguns atos. Disse que ela e Roseli fizeram palestras nas escolas sobre a violência e que agora vivenciam isso dentro do próprio Legislativo.
Roseli e Kbelo falaram justamente sobre a quebra de decoro cometida por Dido. Ambos citaram a covardia provocada pelo presidente da Câmara, já que o agredido nem sabia o motivo pelo qual levou o soco. Kbelo frisou que ninguém está acima da lei e que Dido deveria ter buscado por esses meios, não por agir com as próprias mãos, literalmente.
Maneco disse que procurou os demais vereadores para que assinassem a Moção de Repúdio ao presidente, mas viu uma resistência por parte deles. A vereadora Alessandra Cristofolini saiu em defesa de Dido, porque ele defendeu sua família, mas disse que repudia, sim, a atitude e se colocou favorável à moção.
Inclusive, o próprio Dido pediu para que os vereadores aprovassem a moção e repudiassem sua atitude. Conivente, já que a moção é apenas um fato que ficará marcado em sua gestão negativamente enquanto vereador, sem caráter punitivo.
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