Como esperado, a sessão de segunda-feira (27) da Câmara de Vereadores de Rio Negrinho girou em torno do episódio da agressão a um atendente de loja feita pelo presidente do Legislativo, Rodrigo dos Santos (PL), o Dido. Mas, apesar de toda discussão, críticas por parte de alguns dos vereadores e também por parte do pai da vítima da agressão, a sessão terminou sem nenhuma consequência para o presidente da Câmara.
Desde o início da legislatura, em 2021, dois casos de agressão envolvendo os presidentes do Legislativo mancharam a moral e a imagem da Câmara de Vereadores de Rio Negrinho. No primeiro ano, Arlindo André da Cruz, o Piska, foi preso após ameaça com uma arma.
Mesmo sendo oposição, Piska foi poupado pela base, que era maioria. Agora, quando Dido quebrou o nariz de um jovem de 21 anos, este foi salvo justamente com o voto de Piska, mesmo se dizendo oposição ao governo.
Isso porque estava em discussão um requerimento pedindo afastamento do presidente até que o fato fosse investigado. Mas, em plenário, a votação ficou 4 a 4 (empate com voto de Piska) e, do desempate, o próprio presidente desempatou, votando pela rejeição do requerimento contra si próprio. Neste caso, muitos entendem que o correto seria, no mínimo, o presidente se afastar e chamar um suplente para votar em seu lugar.
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