“Sensação de dever cumprido, estou extremamente feliz, foi uma das melhores experiências de vida que tive até hoje”. A comemoração de Gabriela Angheben tem um motivo especial: ela está entre as seis melhores do mundo, na sua categoria 25 a 29 anos, no triathlon. A triatleta participou no domingo (19) do Campeonato Mundial Challenge da modalidade, na Eslováquia.
Ao todo, ela enfrentou 1,9 km de natação, 90 km de ciclismo e por fim, 21 km de corrida, concluindo o percurso em 4h49min29seg. “Fiquei bem surpresa com o meu resultado, acho que as três modalidades encaixaram muito bem, apesar de ter feito um tempo bom, foi a prova mais difícil que fiz até hoje”, assume.
Gabriela chegou no país europeu na quinta-feira da semana passada, sendo que no sábado foi liberado para os atletas treinarem no local da prova, o Centro Olímpico de Treinamento (OTC), em Samorín. O primeiro desafio enfrentado por ela foi nadar em águas congelantes, no Rio Danúbio. No dia, a temperatura do rio estava marcando 15,4 graus, dificultando o desempenho da atleta. “Logo quando entrei, meu pé e minha mão congelaram, fiquei com um pouco de medo”, assume.
Felizmente, no domingo até o clima contribuiu para os competidores. A prova de natação iniciou às 9h35, sendo que a triatleta conseguiu acompanhar o pelotão durante a maior parte do trajeto. No entanto, após contornar a segunda boia, ela acabou perdendo a distância para as adversárias, faltando 400 metros para terminar, saindo da água em 11º lugar.
Depois, para fazer a transição para o ciclismo, que exigia pegar uma mochila e trocar de roupa numa tenda, ela teve dificuldade para tirar a roupa de borracha devido às mãos congeladas, o que resultou em perda de tempo na disputa até que conseguisse se aquecer.
Na segunda fase da modalidade, Gabriela conseguiu manter o ritmo estável, onde considera sua melhor prova de pedal. Mesmo assim ela passou por empecilhos, como no km 60, onde enfrentou um vento muito forte, exigindo mais esforço do que o normal. “Fiquei um pouco preocupada que isso fosse pesar na corrida”, fala.
Em seguida, na corrida ela conseguiu melhorar sua performance, com o percurso passando até mesmo pelo centro de hipismo de Samorín. “A corrida dava muita volta, então a gente correu em areia e na grama. Foi um percurso chato, fazia muito retorno e estava bem quente, comecei a sentir um pouco de desconforto abdominal, mas graças a Deus consegui fazer a minha melhor corrida”, orgulha-se. Na sua categoria, ela enfrentou mais de 30 atletas amadoras de triathlon, encerrando sua participação em sexto lugar.
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