Usina de Processamento de Resíduos vai operar em dois turnos a partir de junho

Samae pretende dobrar capacidade de processamento

• Atualizado 4 meses atrás.

A partir do dia 3 de junho, a Usina de Processamento de Resíduos (UPR) de São Bento do Sul passará a operar em dois turnos, das 5 às 14 horas e das 14 às 23 horas. O objetivo do Samae é aumentar a capacidade de lixo processado e, consequentemente, dar uma sobrevida maior ao aterro sanitário. O trabalho seguirá sob responsabilidade da empresa Ecoeficiência Soluções Ambientais, de São José.

O Diretor de Departamento de Resíduos Sólidos Urbanos, Paulo Schwirkowski, explica que o contrato firmado com a empresa já previa dois turnos. No entanto, a autarquia achou que seria melhor iniciar a operação, em fevereiro, em apenas um período justamente para treinar os funcionários e fazer todas as adequações necessárias no maquinário.

O contrato firmado no primeiro momento com a Ecoeficiência Soluções Ambientais foi de R$ 144.474,28 por mês para um turno de trabalho, incluindo colaboradores, engenheiro de segurança do trabalho, engenheiro mecânico, coordenador e gerente da unidade, além da locação de equipamentos e caçamba. Agora, com a expansão, o custo terá um acréscimo de R$ 44.044,35 mensal. O valor é mais baixo do que o primeiro acordo porque essa nova fase só demanda a parte operacional, mantendo o restante da equipe inalterado.

Atualmente, a usina consegue processar cerca de 20% do lixo comum do município. Com a ampliação do trabalho, o Samae quer dobrar a quantidade, chegando a 40%. Se somar com a coleta seletiva, 50% do lixo do município passará a ser reaproveitado.

Operação
O trabalho inicia com a separação do material em uma esteira. O que é reciclável, como alumínio, vidro, ferro, entre outros itens, é retirado e encaminhado para a Cooperativa de Catadores. Os plásticos são separados para a produção de pavers e meio-fios, componentes essenciais para a infraestrutura urbana, enquanto a parte orgânica é compactada para alimentar o biodigestor.

O material restante, por sua vez, é transformado em CDR (Combustível Derivado de Resíduos) e posteriormente enviado para cimenteiras para que seja utilizado como combustível nos fornos industriais.

Relembre
A usina entrou em operação no início de 2022, com uma equipe reduzida e em fase de experiência. Depois de um ano e meio de pré-operação, os trabalhos foram paralisados até a autarquia conseguir desenrolar um novo processo licitatório para contratação de uma empresa com capacidade técnica, operacional e financeira para tocar o projeto, que é pioneiro no Brasil devido a todas as suas possibilidades de produção.


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