Sábado, 19 de abril de 2025

Da Banana Pão à Tutti-Frutti: conheça a variedade de cultivos de Miriam em Rio Natal

Recentemente Miriam colheu um cacho de 31 kg e mais de 180 bananas

• Atualizado 15 dias atrás.

Em dois bananais situados na localidade de Rio Natal, a são-bentense Miriam Wrublevski planta diversos tipos e qualidades de bananas. Tem a banana pão, a banana tutti-frutti, banana ouro e assim por diante. Cada uma com sua peculiaridade, cultivadas com muito empenho e dedicação de Miriam, também disponíveis nas feirinhas do Lab Three Coworking.

Miriam conta que sua propriedade possui diversas variações do fruto. “Optamos por fazer um cultivo diversificado, algo bem comum na agricultura orgânica. O agricultor orgânico não planta para dar dinheiro, ele pensa muito na diversidade de plantas. O plantador orgânico é um colecionador de plantas”, explica.

Formada em fruticultura, ela conta que ousou na sua plantação diversificada de bananas. “Aprendi que temos que plantar todos os rizomas da mesma variação, mesmo tamanho, pertinho um do outro, para colher tudo junto ao mesmo tempo. Isso facilita a colheita. Mas a gente fez tudo diferente, plantamos todos os rizomas de variedades distintas e estão crescendo todos juntos”, frisou.

Uma das variedades cultivadas por Miriam é a banana pão. “A banana pão substituiu a banana da terra na região, porque não se adapta aqui. Já se fala no norte em substituir a banana da terra por essa aqui, que tem tanto amido quanto a da terra. Ela vai em receitas salgadas também e posso descascar e comer em natura que fica bem gostosa. Ela é bem grande”, conta.

Outro tipo presente nos bananais da cultivadora é a banana ouro, que tem praticamente o tamanho de um dedo da mão. “Além de ser a menor banana, é a mais doce que existe. Essa alcança o maior grau brix (quantidade de açucar) entre todas as bananas. A gente chama de banana condensada, é extremamente doce”, ressaltou Miriam.

Banana tutti-frutti
Sem dúvidas, a banana mais curiosa é a tutti-frutti. “Ela é vermelha e quando a gente descasca, dentro é amarelo-rosado. O sabor dela lembra bem um iogurte de tutti-frutti, por isso o nome. Quem experimenta essa banana fica encantado e quer repetir a experiência”, disse Miriam. “Elas não são produzidas em escala porque demoram para ficar prontas na bananeira. Uma banana tutti-frutti leva três vezes mais o tempo de uma banana caturra, por exemplo. Então, pela lógica, essa banana deveria custar três vezes o valor da banana caturra”, completou.

Falando em banana caturra, muitos ainda a confundem com a banana prata. “Existe um macete muito fácil. Não é o tamanho, porque ele varia, tem banana prata que é maior que a caturra. A banana prata tem sempre esse biquinho no final, enquanto que a caturra é arredondada. A caturra também é chamada de nanica. Não tem nada a ver com o tamanho da banana, tem a ver com o tamanho da bananeira. Para essa banana foi desenvolvida uma bananeira bem baixa, com menos de 1,80 metro de altura, em contraponto às outras que podem chegar a cinco metros”, comenta Mirim.

No início do mês, ela colheu um cacho de banana caturra com 31 quilos e 188 bananas, o maior já cultivado em sua propriedade.


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