O final da Rua Paulo Liebl, no Loteamento Novo Horizonte, no bairro São Rafael, vem trazendo apreensão para moradores daquela comunidade. O local conta com uma antiga estação do sistema fossa/filtro desativada do Serviço Municipal de Saneamento Básico (Samae), mas a água parada sobre caixas que recebiam o esgoto, bem como os buracos que se formaram em meio aos tanques que receberam terra e entulhos, trazem riscos para a população. Além disso, o local está atualmente sem uma cerca ou portão, sendo de fácil acesso.
A situação é apontada por Claudinei Ribeiro da Maia, o popular Purungo. Ele é morador da via há mais de duas décadas. “Essas caixas aqui foram desativadas, mas o pessoal que veio aqui com as máquinas para aterrar, não fizeram um trabalho bem feito. Aqui tem bastante reclamação dos vizinhos por conta do mau cheiro. O cheiro é muito forte e, além disso, temos o perigo da dengue. Os vizinhos estão com muito medo e eu venho pedir a atenção dos órgãos públicos para averiguar essa situação”, disse.
Ribeiro também cobra da autarquia uma solução para o esgoto a céu aberto que sai de algumas casas no final da Rua Hipólito Briniack, em local bem próximo à estação de esgoto desativada. Em alguns trechos a água corre livremente a céu aberto e em um dos pontos a água chega a cair em um tubo e fica parada, também gerando perigo de criação de mosquitos da dengue.
O que diz o Samae
Os apontamentos do morador foram encaminhados para o diretor-presidente do Samae de Rio Negrinho, Valdir Firmo Caetano, que afirmou que, com relação à fossa/filtro da Rua Paulo Liebl, o sistema foi desativado objetivando a melhoria da qualidade do tratamento, e também a eliminação do odor característico do esgoto.
“Assim como nos bairros São Pedro e Campo Lençol, investimos em estações elevatórias, e o esgoto está sendo conduzido para as estações de tratamento. Estamos na fase de limpeza, desmonte e aterro dos locais”, citou.
Quanto à situação apontada na Rua Hipólito Briniak, Caetano explica que o Samae não recebeu nenhuma reclamação formal, mas que a via conta com toda a estrutura de coleta, afastamento de tratamento de efluentes. “É necessário que a população faça a conexão correta nas redes de esgoto”, destacou. Valdir também disse que a tubulação poderia estar entupida e, para tanto, uma equipe do Samae seria enviada até o local para fazer uma vistoria.
Leia a matéria completa no jornal impresso desta quarta-feira (06).
- WhatsApp: Participe do grupo fechado de A Gazeta.
- YouTube: Inscreva-se para assistir as matérias de A Gazeta.
Confira mais notícias no jornal impresso. Assine A Gazeta agora mesmo pelo WhatsApp (47) 99727-0414. Custa menos que um cafezinho por dia! ☕
