A permanência de indígenas em espaços públicos de São Bento do Sul tem gerado novos debates nos últimos dias. Quem transita pelo terminal rodoviário percebe uma espécie de acampamento onde eles estão estabelecidos. Pelas ruas, é comum ver as famílias, inclusive com crianças pequenas, confeccionam e comercializando produtos, como balaios.
Durante a sessão da Câmara de Vereadores de quinta-feira (22), o vereador Jairson Sabino (PSDB) utilizou a palavra livre para falar sobre a situação. “O terminal rodoviário virou uma favela, um cortiço. Esse povo tá residindo ali e não se toma uma atitude. Chega o povo em São Bento do Sul, a terra do folclore e da música, e essa mendicância ali. É colchonete, crianças. Não se toma uma providência”, frisou.
Gilmar Pollum, secretário de Assistência Social, afirma que tem acompanhado de perto a situação envolvendo a presença de indígenas em imóveis públicos, como na rodoviária. Ele conta que estiveram no local para orientar estas pessoas sobre as condições impróprias de permanência na área de embarque, por exemplo, e também sobre não degradar o patrimônio público, pois não acha justo o contribuinte arcar com eventuais prejuízos causados pelo grupo.
O secretário fala ainda que os indígenas possuem uma legislação própria, a nível federal, que assegura o direito dos mesmos de estar nas cidades para vender seus produtos artesanais. “Entretanto, foi buscado conhecer a origem deles e entender os motivos de permanência na cidade, pois não há local adequado para sua moradia. Sendo assim, ocorre um contato no momento com os órgãos competentes para viabilizar o seu retorno a suas cidades”, explica o secretário.
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