Terça-feira, 22 de abril de 2025

Lara Lang precisa de ajuda para tratamento

São-bentense está internada em Curitiba, tratando uma leucemia

• Atualizado 19 dias atrás.

Aos 19 anos, Lara Lang deu início a mais uma batalha, que testará novamente a sua resiliência diante das adversidades. Ela, que seguia em tratamento por conta da presença de células leucêmicas no liquor, agora também descobriu que a leucemia recidivou na medula óssea e sangue.

No final do ano passado, a são-bentense começou a sentir dores mais frequentes, principalmente na perna e cabeça. A equipe do Hospital Pequeno Príncipe, instituição que frequenta desde criança, começou a efetuar uma série de exames até que veio o diagnóstico no dia 11 de janeiro deste ano.

Os médicos optaram por dar início a um novo protocolo de tratamento a partir do dia 15. Mas, nesse ínterim, os testes indicaram que a doença estava avançando de forma muito rápida e a equipe entendeu que não havia mais recursos disponíveis para o seu caso.

O que chamou a atenção, segundo a mãe da são-bentense, Divone Alves Domingos, é que mesmo diante da gravidade da situação, a filha continuava andando normalmente, ou seja, aparentemente “estava bem”.

Então, em mais uma tentativa, Lara foi transferida para a UTI do Hospital Erastinho, instituição especializado em oncopediatria. Essa mudança gerou muita apreensão, porém, hoje tem despertado esperança à família.

“Ela ficou dois dias no soro, hidratando, enquanto os médicos se reuniram e definiram o novo tratamento. É uma quimioterapia diferente, que ela nunca tinha feito ainda”, explica. O resultado é surpreendente, mas não suficiente. O único meio que poderá proporcionar a remissão da doença, como foi fundamentado pelos profissionais à família, é o tratamento que parte de uma tecnologia conhecida como CAR-T.

Esse método utiliza as células T, que atuam na defesa do organismo. Elas são retiradas do sangue do paciente e alteradas geneticamente para que se encaixem na superfície das partículas cancerosas e possam atacá-las. O material é multiplicado em laboratório e reinserido no paciente.

Há, ainda, mais um desafio considerável no caminho: o valor. Em média, por paciente, esse tratamento custa aproximadamente R$ 2 milhões e também tem a necessidade de enviar o material genético para um centro fora do país. “No Erastinho eles já fizeram quatro procedimentos, e três deram certo”, conta Divone, confiante.

Ajuda
Para conseguir esse recurso, a família de Lara corre contra o tempo. Eles pretendem ingressar com uma ação judicial, mas paralelamente também estão pedindo a ajuda da comunidade para uma grande “vaquinha”. “Essa é a nossa chance”, declara.

Enquanto isso, a são-bentense permanecerá em Curitiba para tratamento e não tem previsão de retorno para o município. Portanto, há gastos ainda com gasolina, pois os pais precisam se revezar para acompanhá-la no hospital, alimentação, entre outros.

Quem quiser ajudar Lara, pode fazer um PIX através da chave 073613579-03, ou ainda contribuir com a vaquinha disponível no site abre.ai/ajudelaralang.

Relembre
Lara luta contra leucemia desde criança. Dois anos depois de passar por um transplante haploidêntico (quando há 50% de compatibilidade com o doador), ela descobriu que tinha células leucêmicas no liquor (fluído corporal estéril, incolor, encontrado no espaço subaracnóideo no cérebro e medula espinhal), e precisou retomar o tratamento.


  • YouTube: Inscreva-se para assistir as matérias de A Gazeta.

Confira mais notícias no jornal impresso. Assine A Gazeta agora mesmo pelo WhatsApp (47) 99727-0414. Custa menos que um cafezinho por dia! ☕

Últimas notícias

WhatsApp Image 2025-04-22 at 16.44
Máquina de funmaça Imagem do WhatsApp de 2025-04-22 à(s) 11.51
pexels-cottonbro-10466266
Creativity Day 2
Real Madruga

Mais lidas

Morte moto site
WhatsApp Image 2025-04-17 at 09.54
EIVs supermercados - FOTO Elvis Lozeiko (1)
Morte moto site
Dom João 2

Notícias relacionadas