Segunda-feira, 21 de abril de 2025

Obras incompletas favorecem acidentes e preocupam moradores

População cobra pinturas e faixas elevadas em vias revitalizadas

• Atualizado 18 dias atrás.

“Nenhuma via pavimentada poderá ser entregue após sua construção, ou reaberta ao trânsito após a realização de obras ou de manutenção, enquanto não estiver devidamente sinalizada, vertical e horizontalmente, de forma a garantir as condições adequadas de segurança na circulação”. A citação está no Código de Trânsito Brasileiro e é válida para todas as vias do país, conforme o Artigo 88 da Lei Federal nº 9.503. No entanto, essa exigência não está sendo cumprida pelas empresas responsáveis pelas obras em São Bento do Sul.

Um exemplo é a Rua José Rückl, que, assim como a Estrada das Neves, vem passando por uma completa revitalização em Serra Alta, mas com trabalhos ainda a serem concluídos. A etapa de pavimentação asfáltica foi finalizada em agosto, mas, quatro meses depois, a sinalização viária ainda não foi realizada pela empresa responsável pela obra. Na última semana, um acidente foi registrado no trecho próximo à lanchonete Estação Lanches, gerando mais indignação aos moradores e comerciantes locais. “Faltam faixas elevadas para reduzir a velocidade”, relatou um morador que preferiu não se identificar.

Outro caso preocupante refere-se à Rua Antônio Kaesemodel, que também teve um trecho contemplado com recapeamento asfáltico. Embora em alguns pontos a sinalização com pinturas e instalação de placas já tenha sido realizada, em outros locais o serviço ainda não foi concluído, o que causa confusão entre os motoristas e insegurança para os pedestres que transitam pela região.

Um leitor entrou em contato com A Gazeta para solicitar uma resposta do poder público sobre o destino das faixas de pedestres que existiam em frente à Bentauto e próximo ao Panifício Pimpão. “Com a nova sinalização, há três pistas para veículos, mas ainda não pintaram as faixas”, comentou o leitor, que também preferiu não se identificar.

O cidadão também questiona o problema de acesso à Rua Miguel Gschwendtner, nas proximidades do Beco – Complexo do Rock. “Quem vem do sentido Oxford/Centro não tem visão alguma da curva para entrar na rua; é necessário ir mais adiante, fazer o retorno e só então acessar a via”, relatou.

O que diz a Prefeitura
A reportagem entrou em contato com o poder público. O secretário de Planejamento e Urbanismo, Bruno Seefeld, disse que, quanto a rua José Rückl, a empresa Paviplan já foi notificada para que conclua a sinalização.
Referente às obras na Kaesemodel, o secretário pontuou que algumas travessias elevadas ainda serão executadas. Em relação ao prazo para esses serviços serem executados e um posicionamento referente ao acesso à Rua Miguel Gschwendtner, não houve retorno até o fechamento da edição.

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